Gestores municipais participam das reuniões de Comissões Intergestores na SRS-BH

Crédito: Leandro Heringer

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Belo Horizonte realizou na quarta-feira (28/10), na sede da SRS no centro da capital, reuniões das Comissões Intergestores Regionais (CIR) das regiões de saúde de Belo Horizonte/Caeté/Nova Lima, Ouro Preto e Vespasiano. A pauta contemplou, entre outros temas, o diagnóstico preliminar da Rede de Urgência e Emergência, o Plano de Contingência da Dengue e as Programações Pactuadas e Integradas (PPI). Nesta quinta-feira (29/10), ocorrem as reuniões da CIR das regiões de saúde de Betim e Contagem.

Maria Luiza Cunha, secretária municipal de Saúde de São José da Lapa, destacou a temática da Rede de Urgência e Emergência e a necessidade de estabelecer protocolos e fluxos de atendimento na rede. “Muitas das pessoas envolvidas que tiveram a população necessária para manter as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) não têm informação sobre seus direitos. Assim, esta reunião é o melhor fórum para informação e discussão. Temos que ter clareza das referências e esse desenho de forma participativa é muito importante”, afirmou.

O chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Belo Horizonte, Marcos Mendes, salientou a oportunidade de entrosamento entre os gestores para o trabalho em rede proporcionada pela CIR. “Temos a chance de aproximar os gestores e nos entrosarmos para trabalhar em rede. Caso contrário, cada um fica no seu mundo e sem apresentar propostas para viabilizar o Sistema Único de Saúde (SUS)”, avaliou.

Dentro da perspectiva de rede, o vice-prefeito e secretário municipal de Saúde de Itabirito, Volney Pinto de Oliveira, enfatizou o conhecimento que o encontro possibilita sobre as realidades de outros municípios. “Essa é uma instância produtiva em que fazemos pactuações e também é um movimento em que conhecemos a realidade uns dos outros. Não dá para achar que município seja ilha. Todos têm que fazer a gestão pensando no SUS, na rede de saúde”, afirmou.

Para o apoiador regional do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS-MG), Vanderlúcio Santos, o SUS é uma política pública que requer responsabilidade de gestão. “Esse compromisso é necessário para que a população identifique o SUS como um bem público”, avaliou.

O apoiador ressaltou, ainda, os papéis do COSEMS e da SRS-BH. “O COSEMS Regional e a SRS-BH possuem papel de intermediadores e proponentes no fortalecimento da saúde pública regional. A relevância de mais de 25% dos usuários do SUS/MG estarem nos 39 municípios da Regional BH é outro ponto a ser considerado”, frisou.

Autor: Leandro Heringer

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