Terminou nesta quinta-feira (30/04) o Curso Básico de Vigilância Sanitária organizado pela Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano. No total, foram treinados 37 fiscais de 20 municípios da área de abrangência da SRS, em três dias de curso que teve como objetivo capacitar os agentes de Vigilância Sanitária para organização do serviço em seus municípios, além da execução das ações de VISA do Projeto de Fortalecimento da Vigilância em Saúde.
Os fiscais foram capacitados também quanto aos princípios da inspeção sanitária, elaboração de termos e relatórios e para inspeção em serviços de alimentação. De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária, SÍlvia Gallo, a participação dos fiscais municipais mostra quanto as administrações públicas estão preocupadas com questões relacionadas à vigilância em saúde. “É um curso que tem como fundamento fornecer o conhecimento básico para atuação profissional em serviços de fiscalização sanitária. Destacamos nesses três dias de capacitação a importância dos serviços de vigilância sanitária para a manutenção da saúde pública”, pontuou a coordenadora.
Condições de saúde
Foram distribuídos aos fiscais municipais panfletos de campanhas de conservação de alimentos, consumo consciente, higienização, entre outros, a serem repassados às populações locais. Como orientação, as recomendações básicas da Vigilância Sanitária giram em torno de: comprar alimentos em locais fiscalizados; conservar os alimentos perecíveis sob refrigeração em geladeira, observando o rótulo e o prazo de validade; lavar as mãos antes e depois de manipular alimentos; higienizar bem utensílios entre a manipulação de alimentos crus e cozidos; consumir apenas maionese em sachês; usar sempre agua potável ou fervida; não deixar moscas e outros insetos pousarem nos alimentos; comprar produtos de origem animal somente com registro; e não consumir leite “in natura”.
DTA´s
As más condições de produção, armazenagem, processamento, manipulação e conservação dos alimentos associadas à desnutrição, fome e falta de saneamento, contribuem para a maior ocorrência dos casos de DTA, Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA), que são enfermidades causadas pela ingestão de água e alimentos contaminados. “Por isso a importância dos fiscais de vigilância sanitária em atuar com responsabilidade junto aos mais diversos estabelecimentos”, salientou Silvia Gallo.
Ministraram o curso, juntamente com a coordenadora da Vigilância Sanitária, as autoridades sanitárias da SRS Coronel Fabriciano, Elaine Perpétuo, Micheline Paiva e Maíra Batista.
Autor: Roberto Bertozi