Entre os dias 07 e 17 de abril o municípios de Divinópolis e Pains, que fazem parte da Superintendência Regional de saúde de Divinópolis, recebem a Força Tarefa Estadual de Combate à dengue. Ao todo são 68 homens da equipe Estadual que estão reforçando as ações de combate ao vetor em Divinópolis. Em Pains são 20 agentes estaduais trabalhando em articulação com os profissionais do município. Os objetivos são realizar mutirões de limpeza e ações preventivas de controle aos focos do mosquito Aedes Aegypit.
A ação é promovida pela Secretaria de Estado de Saúde Minas Gerais, em conjunto com as Secretarias Municipais de Saúde, com o apoio da Superintendência Regional de Saúde Divinópolis e parceria da com Ascadi (Associação de Catadores de Divinópolis).
Na sexta-feira, 11 de abril, e sábado, 12 de fevereiro, a população dos dois municípios contaram com as estruturas do dengômetro e dengue móvel. Em Divinópolis as instalações ficaram na Praça da Catedral, Centro. Em Pains na Praça Tônico Rabelo, próximo à Câmara Municipal. O objetivo foi recolher materiais que acumulam água como garrafas pets, pneus e latinhas, e trocá-los por Kit de Saúde Bucal.
Igor Rafael Fonseca Bessa, de 7 anos, gostou da iniciativa e ressaltou que tem aprendido muito sobre o mosquito na escola. Eu gostei muito da troca. “Na escola tenho aprendido muito sobre a dengue, não podendo deixar água parada onde o mosquito pode botar os ovos”, comentou o garoto. Samira de Paula, de 8 anos também aprovou a iniciativa. “Gostei muito do Kit. “ Não podemos deixar água para, acumular pneu”, pontuou Samira. A técnica de enfermagem, Carminha Fonseca, ressaltou que “não cabe apenas ao poder público combater a dengue, a população tem que ajudar também”, finalizou.
Manejo Clínico
Também na última sexta-feira, 11 abril, os 55 municípios da Superintendência Regional de saúde participaram de uma capacitação para o manejo Clínico da dengue. O encontro foi conduzido pela enfermeira da Regional de Divinópolis, Ana Camila Morais. A enfermeira explicou que o paciente de dengue pode ser divido em quatro grupos (A,B, C, D), que ele assim que chega à unidade deve ser atendido, que a coleta do hematócrito (exame de diagnóstico que serve para avaliar a percentagem dos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue) e plaquetas devem ser feitas pela Atenção Primária. “ O manejo adequado dos pacientes depende do reconhecimento precoce dos casos suspeitos e dos sinais de alarme, do contínuo acompanhamento do paciente”, salientou a enfermeira.
A Coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Susana Ximenes, pontuou que embora a Atenção Primária seja a articuladora da rede, todos os pontos de atenção à saúde têm suas responsabilidades quanto à assistência desse paciente que deve ser rápida e eficaz. “Temos tentado trabalhar de forma articulada com outros setores do município. Não adianta a epidemiologia ser a responsável pela dengue. Precisa que o fluxo de atendimento ao paciente com dengue funcione. Cada ponto de atenção tem sua responsabilidade”, argumentou a Coordenadora.
Autor: Willian Pacheco