O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, participou ontem, 06/12, da solenidade de comemoração dos 30 anos do Serviço de Transplante Renal da Santa Casa de Juiz de Fora.
O secretário Antônio Jorge ressaltou a confiança do governo estadual na Santa Casa, que tem um enorme potencial nessa área tão delicada que é o transplante. “Estamos vivenciando hoje um fato histórico importante, que me deixa satisfeito e motivado. A área de transplantes, além de crítica, sintetiza muitas coisas. Se é verdade que uma palavra pode sintetizar o SUS, transplante é a que mais expressa o ideal de solidariedade inerente ao sistema. Poderíamos estimar que o número de doadores significa a maturação da sociedade. Doar é um ato abnegado, de alguém que consegue pensar no outro num momento de grande sofrimento”, afirma.
De acordo com dados divulgados pela instituição, em 2013 foram realizados 74 procedimentos, sendo 25 deles oriundos de doador vivo. Até final do ano esse número vai chegar a 80 procedimentos. Para o presidente da Santa Casa de Juiz de Fora, Renato Vilella Loures, esses números comprovam a vocação do hospital. “A vocação do hospital, hoje, embora a Santa Casa seja um hospital geral, é o transplante. Buscamos qualidade e excelência naquilo que fazemos e já estamos preparados para serviço de transplante de córnea. Sempre pudemos contar com o governo estadual e a presença do secretário aqui hoje confirma o valor que ele dá a essa instituição”, afirma.
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de órgãos (ABTO), a Santa Casa de Juiz de Fora está entre as maiores unidades transplantadoras do Brasil, sendo a segunda maior de Minas Gerais. O nefrologista e chefe do Serviço de Transplante Renal do hospital, Sebastião Ferreira, sente-se honrado em fazer parte dessa história e fala da importância do doador nesse processo. “Sem doador não há transplantes. Devemos agradecê-lo pelo sucesso do nosso serviço. Ele é o motivo da nossa homenagem essa noite”, diz.
Autor: Silvâne Vieira