O Grupo Interinstitucional de Políticas de Humanização (GIPH) da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) promoveu uma reunião na Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG) nessa terça-feira (13). O objetivo foi discutir o papel do apoiador institucional dentro da política de humanização. O encontro foi aberto com a palestra “O Papel do Apoiador Institucional”, presidida pelo coordenador nacional da Política de Humanização do Ministério da Saúde, Gustavo Nunes de Oliveira. Para o coordenador, os apoiadores institucionais têm papel fundamental no diálogo entre as diversas esferas de administração. “O apoio institucional tem o potencial de aumentar a capacidade de integração e melhorar os processos de gestão dos programas de saúde. É uma democratização institucional”, salienta. Gustavo Nunes ainda destacou a importância de encontros como esse para uma maior integração entre os gestores. “O objetivo é levar as discussões sobre o apoio institucional aos estados e municípios, fomentando a interação entre os entes federados e os diversos gestores da rede de humanização”, explicou.
Para o superintendente regional de saúde de Varginha, José Richardson Pereira, os debates auxiliam no desenvolvimento das redes de humanização. “Debates como esse mostram a importância do fator humano dentro do sistema de saúde. Não devemos nos preocupar apenas com a estrutura, aporte financeiro ou projetos”, acredita.
A Política de Humanização pretende garantir o atendimento de qualidade aos usuários e a melhoria das condições de trabalho dos profissionais, por meio da mobilização e participação efetiva de trabalhadores, usuários e gestores de serviço em saúde.
A SES-MG, considerando a proposta de Humanização, criou, em 2001, o GIPH. São realizadas reuniões mensais, que se configuram como espaço coletivo, democrático para a discussão e criação de novas modalidades de atenção humanizadas, através da participação ativa de todos os envolvidos no Sistema Único de Saúde. O GIPH é formado por representantes de Hospitais, Secretarias Municipais, Conselhos de Saúde, Fundações, comunidade acadêmica, Gerências Regionais de Saúde e demais interessados no desenvolvimento da Política de Humanização. Seu objetivo é implementar, coletivamente, a Política de Humanização no Estado, estimulando o protagonismo de todas as pessoas envolvidas, fortalecendo a articulação e organização em Rede.
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Autor: Marcos Pereira