SES participa de Audiência Pública sobre Hospital Siderúrgica

Em audiência pública na Justiça Federal, ocorrida hoje, 13.01, em Ipatinga, com o Ministério Público, representantes da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Ministério da Saúde, Advocacia Geral da União, Fundação Beneficente São Camilo, municípios e o Prefeito de Coronel Fabriciano, se reuniram para discutir a reabertura do Hospital Siderúrgica. A SES ainda não definiu data para o retorno do atendimento no hospital, pois antes é preciso realizar uma avaliação técnica do imóvel. O diagnóstico da situação do prédio será realizado pela nova mantenedora que ficar responsável, provavelmente a Fundação Beneficente São Camilo. O Mistério Público vai determinar o prazo após envio de relatório técnico da SES.

Histórico

O Governo de Minas recebeu, na quarta-feira, 11.01, as chaves e a certidão de posse do Hospital Siderúrgica, de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço. O documento de posse do Estado, sob o imóvel, agora será registrado em cartório. O decreto de desapropriação do então Hospital Siderúrgica foi publicado no Minas Gerais em 15/12/11. O R$ 10,2 milhões, valor do terreno e do prédio, foram depositados em juízo pelo Governo de Minas. Após a posse, o Governo de Minas cederá os direitos de uso do local e dos equipamentos para a nova mantenedora. Segundo Poggiali, será assinado um convênio de R$ 2 milhões com a mesma, recurso que será destinado às obras de reforma do pronto atendimento.

Atendimento SUS

Segundo Poggiali, apesar do antigo Hospital Siderúrgica nunca ter estado sob gestão direta do Estado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) sempre reconheceu a importância do hospital para garantir assistência à saúde da população, uma vez que 90%  de seus atendimentos eram realizados pelo SUS. “Por isso, o Governo de Minas transferiu para a entidade R$ 1.7 milhão no final de 2010, recurso foi destinado à complementação do custeio da instituição até o final daquele ano”.

Poggiali lembra que, por reiteradas vezes, o Governo estadual aportou recursos extra-orçamentários para hospital, além de incentivos de programas estaduais, como o Programa Estadual de Melhoria e Fortalecimento dos Hospitais do SUS/MG (Pro-Hosp), com o objetivo de reequilibrar financeiramente a instituição.  Desde 2007, a SES destinou ainda, por meio de convênios, R$ 1,8 milhão, além de outros R$ 306 mil, que foram investidos no hospital por meio do Prohosp, totalizando cerca R$ 2.106 milhões. “Infelizmente, a deficiência de gestão no Hospital, dificultou as melhorias buscadas no atendimento do hospital, além disso, soma-se a deficiência no atendimento da atenção primária aos cidadãos do município, que passou ser feita pela instituição, implicou no desencadeamento de uma nova crise”, detalhou.

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Autor: Guilherme Torres


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