Em comemoração ao dia nacional dos ostomizados (16/11), a Associação Brasileira de Ostomizados (ABRASO) promoveu nos dias 15 a 17 de novembro, em Cuiabá, uma reunião técnica para discutir a política de assistência ao paciente. A pessoa ostomizada é aquela que por motivos de tumores ou violência precisou retirar o intestino e/ou bexiga e utilizar uma bolsa, acoplada ao corpo, para a coleta desse material.
Participaram da atividade, os presidentes das Associações Estaduais de Ostomizados de diversos estados do Brasil, e seus respectivos gestores das Secretarias Estaduais de Saúde e do Ministério da Saúde. Além da participação da psicóloga Andréa Lins, e da Enfermeira Estomaterapeuta Suely Thuller, presidente da Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST).
O Enfermeiro Estomaterapeuta, Mauro Ribeiro, representou a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG); outros presentes foram: o presidente da Associação Mineira de Ostomizados (AMÓS), Wenderson Gonçalves, ex. ostomizado; e o Presidente da Associação de Ostomizados de Pouso Alegre/MG, Antônio César Faria, ostomizado.
Assistência em Minas
A SES-MG apresentou os trabalhos executados pela Coordenação de Atenção à Saúde das Pessoas com Deficiência (CASPPD) em todo o estado, e os resultados desta política pública foram muito elogiados por todos os presentes, especialmente pela presidente da ABRASO Cândida Carvalheira.
Em Minas cerca de seis mil pacientes ostomizados são atendidos ao mês, com 60.000 bolsas concedidas entre outros acessórios, somando um total de R$6 milhões investidos pela Secretaria Estadual de Saúde (SESMG) ao ano, para atender melhor essa população.
Além de contar atualmente com 18 Superintendências Regionais de Saúde (SRS) e 10 Gerências Regionais de Saúde (GRS), que juntas possuem 23 Unidades Prestadoras de Serviços aos Ostomizados (UPS), vinculadas ao programa que compõem a Rede de Atenção ao Ostomizado. A doação dos dispositivos fornecidos pelo Programa de Atendimento a Pessoa Ostomizada no Sistema Único de Saúde de Minas Gerais (SUS-MG) acontece em um período bimestral.
“O paciente deve procurar, após a realização da cirurgia e alta hospitalar, a UPS mais próxima de sua residência, para ser submetido a uma avaliação médica e de enfermagem e ser determinado o tipo e a quantidade suficiente da bolsa coletora, para que o mesmo desenvolva suas atividades cotidianas normais”, explica a coordenadora de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência da SES, Mônica Farina.
As bolsas doadas ao paciente são trocadas a cada 30 dias, durante quatro meses. Depois desse período, ele passa por uma reavaliação de enfermagem para justificar sua permanência no programa. Além do fornecimento de bolsas coletoras, caso necessário, o ostomizado terá todo apoio e poderá ser atendido pelos demais profissionais de saúde da SRS ou GRS da sua macrorregião no Estado de Minas Gerais.
Para se cadastrar basta procurar a UPS mais próxima, portanto o documento de indenidade, (original e cópia); CPF (original e cópia); laudo médico (original); cartão nacional de saúde; e o comprovante de residencia (original e cópia) água, luz ou telefone.
Mais informações: http://www.saude.mg.gov.br/servico/servicos-para-o-cidadao/fornecimento-de-bolsas-de-colostomia-urostomia-e-demais-acessorios
Autor: Cica Almeida