O Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NUVEPI) da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Barbacena promoveu, com apoio da área técnica do Nível Central da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), no dia 26/11, uma oficina sobre Vigilância dos Vírus Respiratórios para profissionais de Vigilância em Saúde, Atenção Primária, médicos, e enfermeiros dos municípios da região.
A oficina teve como objetivo trabalhar alinhamentos e esclarecimentos sobre as infecções respiratórias virais, especialmente as causadas por covid e influenza, para profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Rede Sentinela dos municípios, e Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalar.
Conforme explicou a referência técnica da NUVEPI, Prisciliani de Miranda, “a realização da oficina de capacitação em Vigilância dos Vírus Respiratórios teve como objetivo o fortalecimento das ações de vigilância epidemiológica no território”. Prisciliani destacou a importância das atualizações contínuas para os profissionais. “Considerando a dinâmica da circulação de vírus respiratórios, como influenza, SARS-CoV-2, vírus sincicial respiratório (VSR) e outros agentes que impactam significativamente a morbimortalidade da população, é essencial garantir que os profissionais envolvidos nas atividades de vigilância estejam continuamente atualizados e alinhados às normativas vigentes”, completou.
Ainda sobre o objetivo do evento, de acordo com a coordenadora de Vigilância em Saúde da SRS Barbacena, Daniela Siqueira, “a ideia foi alinhar condutas e reforçar a capacidade das equipes para reconhecer rapidamente os casos suspeitos de vírus respiratórios, evitando complicações e possíveis evoluções para Síndrome Respiratória Aguda Grave”, pontuou. “Essa capacitação é parte do nosso compromisso em fortalecer a vigilância em saúde e assegurar que os municípios da nossa região atuem de forma padronizada, técnica e eficiente diante dos vírus respiratórios”, destacou Daniela.
Conteúdos abordados
A programação da oficina abordou os temas: cenários nacional, estadual e regional de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de pacientes hospitalizados; cenário de vacinação regional; demandas recebidas pela SRS; definição de caso e apresentação de fluxograma; vigilância sentinela; medicações disponíveis para tratamento de SRAG; surtos e vigilância laboratorial; estudos de casos clínicos; e planejamento estratégico para plano de ação.
Por: SRS Barbacena
Foto: SRS Barbacena