GRS Itabira participa de oficina técnica das ações de Vigilância Epidemiológica em Minas Gerais 

GRS Itabira compartilhou sua experiência no Simulado OPAS sobre Rompimento de Barragens, realizado em maio, abordando os principais aprendizados e os desafios enfrentados.

A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Itabira, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NUVEPI), participou, no dia 07/08, da oficina técnica das Ações de Vigilância Epidemiológica, realizada na cidade administrativa em Belo Horizonte. O evento, promovido pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), reuniu coordenadores de vigilância epidemiológica das 28 unidades regionais de saúde do estado. O principal objetivo foi aprimorar e alinhar as estratégias de Vigilância Epidemiológica em Minas Gerais, buscando otimizar as ações e integrar as práticas de saúde pública no estado.

A coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da GRS, Aline Graziele Fernandes Martins da Costa, destacou que a Regional de Itabira foi convidada a compartilhar a experiência adquirida durante a participação no Simulado OPAS sobre rompimento de barragens, realizado no dia 06/07. “Nesse simulado, representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Itabira, bem como profissionais da Coordenação de Vigilância em Saúde e do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da GRS Itabira, estiveram envolvidos em atividades práticas e discussões”, explicou Aline. 

O simulado reuniu profissionais e especialistas de várias entidades, com o intuito de fortalecer a resposta a desastres desse tipo e melhorar a coordenação entre os diferentes órgãos. O público-alvo incluiu representantes da Força Estadual, Unidades Regionais de Saúde, Secretarias Municipais de Saúde, além de técnicos da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e da Diretoria de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador.

A coordenadora reiterou ainda que o Simulado OPAS, promovido pela Coordenação das Populações Expostas a Contaminantes e Desastres Naturais e Tecnológicos, teve como principal objetivo testar e aprimorar as estratégias de resposta rápida e coordenada em situações de rompimento de barragens. “O treinamento envolveu uma análise detalhada da importância de ações integradas para garantir um atendimento eficiente às vítimas e a continuidade dos serviços essenciais em cenários críticos”, finalizou Aline.

Estrutura do exercício

Durante o exercício, foram discutidos os principais tópicos do Plano de Preparação e Resposta a Rompimento de Barragens, com foco em melhorar a coordenação, a logística de suprimentos e a assistência à saúde.

Os participantes foram divididos em grupos para analisar diferentes cenários e responder a perguntas sobre como otimizar a resposta a desastres. A Secretaria Municipal de Saúde de Itabira destacou a importância de envolver mais secretarias nas discussões, enquanto a GRS Itabira apontou a necessidade de uma ação coordenada e de um plano de contingência regional padronizado, já que a falta de integração compromete a eficácia das respostas em situações de emergência.

Lições e próximos passos

O exercício prático foi uma oportunidade valiosa para identificar lacunas nas ações preparatórias e aprimorar os processos de resposta. Os participantes destacaram a necessidade de maior articulação entre municípios e órgãos regionais para garantir uma resposta mais eficiente em desastres. A criação de comissões e o fortalecimento da vigilância em saúde nas emergências foram apontados como fundamentais para o avanço no sistema de gestão de crises.

Como próximos passos, a Secretaria Municipal de Saúde de Itabira está organizando uma reunião com a empresa Vale para discutir a situação das barragens na região e aprimorar os planos de contingência locais. O Plano de Preparação e Resposta ao Rompimento de Barragens também detalha a relação entre o rompimento de barragens, o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Programa Nacional de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres), além das ações de preparação e resposta de cada área da saúde, tanto no nível estadual quanto municipal.

Por Flávio A. R. Samuel

Foto: Arquivo NUVEPI/GRS ITABIRA

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