SES-MG reforça a importância da vacinação e de medidas de prevenção contra doenças respiratórias
Com a chegada do inverno e o aumento da circulação de vírus respiratórios, cresce também o número de casos de infecções como gripe, resfriado, bronquiolite e pneumonia. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma dessas doenças e pode evoluir rapidamente, exigindo internação hospitalar. Os principais sintomas incluem febre, tosse e dificuldade para respirar.
Diante desse cenário, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) alerta a população sobre a importância da prevenção e do atendimento médico imediato em casos de agravamento dos sintomas.
Na área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Pouso Alegre, foram registradas 360 notificações de SRAG até o dia 13 de junho. A coordenadora de Vigilância em Saúde da regional, Izaura Sobreiro, destaca que a vacinação continua sendo a principal estratégia de prevenção.
“A imunização contra a gripe e a Covid-19 é fundamental para reduzir os casos graves. Além disso, medidas simples como etiqueta respiratória e higiene das mãos ajudam a conter a disseminação dos vírus”, afirmou.
A SES-MG reforça a importância de hábitos preventivos, como:
- Lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel;
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar;
- Evitar aglomerações e ambientes fechados;
- Manter os espaços bem ventilados;
- Manter alimentação equilibrada e boa hidratação.
Até o momento, foram aplicadas 270.173 doses da vacina contra a gripe na região de abrangência da SRS Pouso Alegre. A cobertura entre os grupos prioritários está em 46,89%, sendo:
- Idosos: 50,70%;
- Crianças: 37,84%;
- Gestantes: 25,19%.
Desde abril de 2025, a vacinação contra a gripe foi ampliada para toda a população mineira com mais de seis meses de idade. A campanha, iniciada em 7 de abril, é realizada em parceria com o Ministério da Saúde. A vacina é gratuita, segura e protege contra os principais tipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e influenza B.
A vacinação está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), em unidades móveis que atendem áreas de difícil acesso e nos “Vacimóveis” que circulam pelos municípios, levando proteção à população.
Texto e foto: Otávio Coutinho