SRS Divinópolis realiza oficina sobre o Plano de Contingência das Arboviroses

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Divinópolis realizou, na segunda-feira, 4/11, a oficina “Plano Municipal de Contingência para Enfrentamento das Arboviroses (PMC-Arbo) – da teoria à prática” com coordenadores e técnicos das vigilâncias municipais. O encontro ocorreu no auditório da instituição, e teve como objetivo apoiar os municípios na operacionalização do PMC-Arbo 2025/2027.

Durante a oficina, foram abordados temas como a importância de qualificar o processo de notificação dos casos suspeitos de arboviroses, o uso dos painéis de monitoramento de arboviroses disponibilizados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) para tomada de decisão, os indicadores que serão utilizados para classificação do cenário operacional dos municípios, e as ações mínimas padronizadas que deverão ser realizadas em cada um dos cenários.

A referência técnica em arboviroses da SRS Divinópolis, Renata Fiúza Damasceno, explicou que o PMC-Arbo é composto por duas partes: uma padronizada, que foi apresentada por meio da Resolução SES/MG nº 10.440, de 17 de setembro de 2025, e outra complementar, que deve ser elaborada pelos municípios com base nas realidades locais.

Segundo Renata, as ações previstas na parte padronizada serão monitoradas mensalmente por meio do Painel do Plano Municipal de Contingência das Arboviroses, que será alimentado com informações registradas pelos municípios em um formulário autodeclaratório, que deverá ser preenchido na primeira semana de cada mês. “O objetivo é acompanhar a execução das ações mínimas obrigatórias, e identificar os municípios com dificuldade no cumprimento dessas ações para apoio institucional.” Já a parte complementar será monitorada em situações específicas, como epidemias ou eventos fora do padrão.

“O plano municipal de contingência é estruturado em seis eixos de ação: vigilância epidemiológica, vigilância laboratorial, assistência à saúde, vigilância entomológica, controle vetorial e comunicação social. Cada eixo possui um conjunto de ações mínimas padronizadas para cada um dos cenários operacionais propostos pelo plano — rotina, alerta, emergência ou risco extremo. Destaca-se que Minas Gerais fará um grande avanço no processo de enfrentamento das arboviroses com a adoção desta metodologia”, destacou a referência técnica.

Por: Willian Pacheco

Foto: Willian Pacheco

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