A Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis (SRS-Div) promoveu, na última quarta-feira (15/07), no auditório da Regional, em Divinópolis, o 9º Encontro com as referências de Mobilização Social de Enfrentamento à Dengue/Endemias do Centro-Oeste. O objetivo foi orientar os municípios quanto ao envio das ações educativas relacionadas ao controle do mosquito da dengue. Na ocasião, foi apresentado o balanço das ações educativas nos últimos seis anos, a planilha para preenchimento das ações, a avaliação das ações educativas nas escolas do projeto de fortalecimento da Vigilância em Saúde, além de apresentar a situação epidemiológica da região.
A referência técnica de Mobilização Social da SRS-Div, Willian Pacheco, destacou que em 2010, quando começou a monitorar as ações educativas na Região, foram 76 registros de enfrentamento à dengue, sendo que 30 municípios não apresentaram ações de sensibilização da população no controle ao Aedes Aegypit. Em 2014, o número de ações desenvolvidas nas escolas, blitz educativas, palestras em empresas, com parceiros, entre outros, foi de 924. Naquele ano, somente 5 municípios ficaram sem registros.
“O aumento dos trabalhos educativos coincide com a entrada da ação 1.15 em que a meta é desenvolver e estimular os trabalhos educativos de enfrentamento à dengue com a comunidade escolar. O que precisamos agora é fazer com que as ações impactem na vida população. A proposta é que a Mobilização Social seja contextualizada e trabalhe junto com Atenção Primária e Epidemiologia. Ou seja, ao invés de fazermos reuniões isoladas, façamos de forma integrada aqui na SRS-Div”, destacou Willian.
As atribuições dos Núcleos municipais também foram trabalhadas. A proposta era debatê-las. A Educadora em Saúde do município de Bom Despacho, Maria da Conceição Nunes de Souza, pontuou as atribuições. “Pelo que está no Manual, como manter atualizado os parceiros, encaminhar os relatórios para a SRS-Div e divulgar as ações nos veículos de comunicação, nós conseguimos realizar. Manter reuniões periódicas com parceiros é mais complicado, mas fazemos estes encontros na medida em que os trabalhos de enfrentamento à dengue vão sendo feitos”, comentou a Educadora.
Autor: Jornalismo SES-MG