Nessa segunda-feira (10/04) a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Barbacena sediou uma reunião sobre o Programa Nacional de Segurança do Paciente. O evento foi promovido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) para um público formado por representantes de hospitais da região.
Na ocasião, as servidoras da Diretoria de Vigilância de Serviços de Saúde da Superintendência de Vigilância Sanitária da SES-MG, Nádia Dutra e Roselaine Madureira, repassaram as diretrizes do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído pela Portaria GM/MS nº 529/2013, que trata da qualificação do cuidado para a segurança do paciente nos estabelecimentos de saúde do território nacional. O intuito é oferecer uma assistência segura e evitar os eventos adversos que levam à morbidade e mortalidade.
De acordo com a Referência Técnica em Segurança do Paciente da SES-MG, Nádia Dutra, esse trabalho vem sendo realizado no estado desde 2013, quando foi publicada a Portaria GM/MS nº 529/2013. Segundo Nádia, desde 2015, essas capacitações na área da Vigilância Sanitária têm sido realizadas e, atualmente, foi identificada a necessidade de uma estratégia para melhorar a questão de cadastro dos Núcleos de Segurança do Paciente. Estes devem ser implantados e funcionar em todos os estabelecimentos de saúde, visando estabelecer estratégias para o trabalho com eventos adversos, fazer as notificações e trabalhar com cultura de segurança para evitar que os eventos adversos aconteçam novamente, evitando assim, novos danos aos pacientes.
“O estado de Minas está em primeiro lugar no país tanto na questão de núcleos cadastrados, quanto de notificações, mas a gente ainda precisa melhorar muito mais. Então, por isso estamos fazendo essa reunião técnica com todas as regionais de saúde, e hoje aqui em Barbacena, com o objetivo de esclarecer as dúvidas dos hospitais e orienta-los para que possam cadastrar o serviço de Núcleo de Segurança do Paciente e também para realizarem as notificações dos eventos adversos. Bem como, para trabalhar a importância da cultura de segurança e a questão das notificações de infecções relacionadas à Assistência à Saúde, que também faz parte da segurança do paciente”, afirmou Nádia Dutra.
Autor: Priscila Rezende