O Governo de Minas já recebeu cerca de 600 novos respiradores que foram distribuídos nas macrorregiões de saúde do estado. A ação faz parte do conjunto de medidas de enfrentamento da Covid-19 em Minas Gerais, permitindo, assim, a ampliação de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
E por esse motivo, a área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova acaba de ganhar mais fôlego para o enfrentamento da Covid-19. O Hospital Arnaldo Gavazza Filho (HAGF), primeira referência para atendimento de casos da doença na microrregião de Ponte Nova, recebeu, nessa quinta-feira (16/7), sete respiradores, sete monitores multiparâmetros e um cardioversor. A liberação dos equipamentos permitirá a ampliação de mais sete leitos de UTI Covid-19 na instituição.
Segundo a superintendente da Regional de Saúde, Kátia Jardim de Carvalho Irias, que foi conferir pessoalmente a chegada dos materiais, trata-se de um enorme ganho para os municípios que integram o território. “Agora poderemos contar com 33 leitos de UTI adulto para atendimento de casos graves de Covid-19, conforme previsto em nosso Plano de Contingência Macro Leste do Sul”, declarou, referindo-se à estrutura hospitalar dos quatro hospitais de referência da região: HAGF e Hospital Nossa Senhora das Dores, em Ponte Nova, e Hospitais São João Batista e São Sebastião, em Viçosa. Vale lembrar que, além dos leitos de UTI adulto, há sete leitos de UTI pediátrica disponibilizados pelo Hospital São Sebastião.
A superintendente executiva do HAGF, Lucimar Fonseca, ressaltou que o estado se colocou à disposição para auxiliar com o suporte avançado. “Isso nos dá mais tranquilidade e representa o incremento na qualidade dos atendimentos para quem nos procurar. Respiradores salvam vidas”, enfatizou.
Já o prefeito de Ponte Nova Wagner Mol Guimarães, acompanhado da secretária municipal de saúde Ariadne Salomão, agradeceu o Governo de Minas pela liberação e mencionou o reconhecimento da habilitação de 16 leitos de UTI Covid-19 nos hospitais de Ponte Nova, sendo 11 leitos no HAGF e cinco leitos no HNSD. “Isso traz mais segurança para os pacientes, sobretudo aos usuários do SUS. Desejamos que os equipamentos não sejam utilizados, mas se porventura houver necessidade, estarão à disposição da população”, concluiu.
Autor: Tarsis Murad