Entre os dias 25 e 27 de março, profissionais de vigilância sanitária de diversas regiões do Estado participam do III Seminário dos Programas de Monitoramento da Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais. O encontro faz um balanço dos programas de monitoramento e oferece palestras e oficinas para capacitar e atualizar os participantes sobre políticas de coleta e recebimento de amostras e outros temas ligados ao trabalho cotidiano de vigilância sanitária nos municípios.
A superintendente de Vigilância Sanitária, Maria Goretti Martins de Melo, compôs nesta terça-feira, 25, a mesa de boas vindas e ressaltou a importância da parceria entre a Vigilância Sanitária, Funed, Estado e municípios para o sucesso dos programas de monitoramento. “Ter o Estado e os municípios presentes hoje nesse evento é concretizar o que estabelecemos em 2011, que é a integração dos serviços de saúde. Sem esse tripé não conseguiríamos fazer esse programa de monitoramento que é um dos maiores do País”, afirmou.
Crédito: Henrique Chendes
A palestra de abertura foi preparada pela Diretoria de Vigilância em Medicamentos e Congêneres e trouxe dados sobre a evolução dos programas de Monitoramento da Qualidade e uma contextualização das ações e do histórico do programa desde 1998. Foram pontuados marcos importantes, como a criação, em 1999, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); em 2004, do Programa Nacional de Verificação da Qualidade de Medicamentos fornecidos pelo SUS (Proveme) e do Programa Estadual de Monitoramento da Qualidade de Medicamentos e Cosméticos comercializados no varejo; além de ações de monitoramento específicas para medicamentos manipulados, em 2011 e da qualidade de seringas, gazes e luvas, em 2012.
Também foram apresentadas as responsabilidades de cada parceiro nos trabalhos dos programas de monitoramento, reforçando o foco de prioridades em produtos e substâncias que possam representar riscos sanitários para a população.
Até a próxima quinta-feira, 27, o seminário tem programação intensa com palestras – incluindo o tema dos desafios para os serviços de vigilância durante a Copa do Mundo – e balanços de diversos programas de monitoramento, como o monitoramento da qualidade em medicamentos e congêneres; monitoramento de alimentos; monitoramento da qualidade da água tratada para hemodiálise, entre outros. Além de várias oficinas de capacitação, distribuídas em três núcleos temáticos: referências de alimentos; referências de medicamentos; e referências de serviços de saúde.
A Diretora de Vigilância em Alimentos, Maria Flavia Bracarense Brandão, frisou a importância dos participantes serem multiplicadores dos conhecimentos que serão apreendidos nos três dias de evento. “Não deixem de compartilhar com suas chefias e colegas as informações que trataremos aqui. Elas serão importantes para que as ações possam ser melhores desenvolvidas no dia a dia do trabalho no retorno às suas cidades de origem”, orientou.
Autor: Giselle Oliveira