SES debate manejo clínico da dengue com hospitais e gestores do Centro-Oeste

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Aconteceu hoje, 16 de abril, no auditório da Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis, uma Reunião com os gestores de Saúde da Região Centro-Oeste e os oito hospitais que recebem recursos do Pro-Hosp (Programa de Melhoria e qualidade dos Hospitais públicos e filantrópicos). O Encontro realizado na parte da manhã teve o objetivo de debater e sensibilizar os hospitais quanto ao diagnóstico e tratamento da dengue para que a população receba um atendimento adequado e consequentemente evitar óbitos pela doença.

A situação epidemiológica da região, o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypiti, a necessidade dos profissionais usarem o protocolo de Manejo Clínico foram pontos abordados na reunião. “Nós estamos aqui para sensibilizar quanto ao diagnóstico e tratamento da dengue. Quanto mais cedo ocorrer o atendimento, menos chances de o caso se agravar. Hoje, todos os 55 municípios da região têm a infestação do mosquito. É uma área endêmica. Sempre temos casos de dengue na região”, explicou a Coordenadora de Epidemiologia da SRS- Divinópolis, Susana Ximenes.

A Superintendente Regional de Saúde de Divinópolis, Kênia Carvalho, cobrou parcerias que resultem em melhora na qualidade de assistência. Ela destacou ainda que é preciso olhar se o Pronto Atendimento está alinhado com a Atenção Primária à Saúde no atendimento aos pacientes suspeitos de dengue. “Conversamos pouco com os profissionais do nível secundário. É com parceiros que queremos trabalhar. Trabalharmos em conjunto com Ministério Público, Polícia Militar, com os prestadores. A região Centro-Oeste recebeu 30 leitos a mais de UTI, 20 só este ano. Foi uma reivindicação de todos. É inconcebível que um paciente grave com suspeita de dengue fique sem assistência quando mais precisa”, pontuou a Superintendente.

Para que paciente grave com suspeita de dengue não venha a falecer por complicações é necessário que os pontos da Rede se comuniquem. Uma forma de evitar falhas na assistência. Queremos evitar falhas na assistência e óbitos por complicação. Se o paciente de dengue precisa de um leito de UTI, ele não pode ficar rodando a procura de leitos por falha do operador. Todo procedimento tem um protocolo”, destacou o Coordenador da Central de Regulação Centro-Oeste, o médico Cláudio Fernandes de Castro.

O Secretário Municipal de Saúde Bom Despacho, Sérgio Henrique de Castro Cabral, frisou que a responsabilidade pelo controle da epidemia de dengue é de todos, principalmente do gestor de saúde. “Nós temos que organizar o Serviço para poder controlar a epidemia. Dengue tem tratamento simples e o mais correto é a hidratação. Temos que ser duros e cobrar da população para que ela faça a sua parte e dos profissionais da assistência para que sigam o protocolo e evitemos pelo menos óbitos pela doença”, finalizou o secretário.

Situação na Região

Até à última semana, os casos notificados na Região já ultrapassavam 10 mil. Houve um óbito confirmado em Itaúna, dois estão em investigação e outros dois foram descartados.

Autor: Willian Pacheco / SRS – Divinopólis

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