Secretário de Saúde de Minas participa de evento com gestores da área

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O Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, participou, hoje (10/2), do painel de abertura da primeira edição do evento Conexão Empresarial, organizado pelo grupo VB Comunicação. Junto com ele estiveram presentes o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o vice-presidente do Instituto Hermes Pardini, Alessandro Ferreira. Apesar da vacinação contra a covid-19 ter dominado o painel, o tema saúde pública perpassou toda a conversa.
Carlos Eduardo Amaral frisou que desde Agosto do ano passado Minas Gerais veio se preparando para sua campanha de vacinação – que já está na terceira fase, com o recebimento de 1.171.180 doses enviadas pelo Ministério da Saúde até o momento – o que deve estender por todo ano a imunização dos mineiros. Ampliando para o cenário nacional, Dimas Covas apontou para a mesma perspectiva do país, que deve avançar na produção de doses de imunizantes e, consequentemente, na cobertura vacinal em território nacional.
“Cada dia é um desafio novo, mas estamos bem encaminhados”, afirmou Amaral, referindo-se ao esforço mundial e coletivo da comunidade científica para viabilizar o maior número possível de tipos de vacinas contra o novo coronavírus. Para Covas, a superação da covid-19 é “o maior desafio do Brasil nos últimos 100 anos.”
Alessandro Ferreira, diretor do Instituto Hermes Pardini, grupo especializado em medicina diagnóstica, abordou os efeitos nocivos das fake news que acabaram por contribuir por colocar em cheque uma das mais importantes ações de saúde pública: a imunização em massa da população contra doenças como sarampo, que havia sido considerada erradicada e voltou a rondar o Brasil desde 2018, com o registro de novos casos. “A vacina contra a covid-19 pode trazer a solução para a pandemia como instrumento de promoção de saúde pública”, afirmou Ferreira.
Para encerrar o encontro, Amaral destacou sua gratidão aos profissionais de saúde pela dedicação em situação tão adversa, uma vez que enfrentam não só uma carga exaustiva de trabalho como a escassez de insumos e equipamentos. Como gestor e líder, apontou a necessidade de tomar decisões rapidamente mesmo quando a própria comunidade científica mundial ainda não sabia o que viria pela frente, uma vez que o SARS CoV-2 era (e ainda é) um vírus novo. E mencionou a importante reflexão, a partir da falta de insumos, sobre os rumos da indústria nacional nos últimos 30, 40 anos “devido às dificuldades de abastecimento de todo o setor. Isso me marcou muito e penso que temos que nos preparar para o futuro.”

Autor: Raquel Ayres

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