A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) realiza, nos dias 29 a 31 de março, o III Seminário da Coordenação de Doenças e Agravos Transmissíveis. A abertura do evento aconteceu nesta terça-feira (29/3), no auditório JK, na Cidade Administrativa, e contou com a participação do secretário de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, e da subsecretária de Vigilância em Saúde, Herica Vieira Santos.
Com transmissão ao vivo pelo canal da SES-MG no Youtube, o evento tem como objetivo a atualização técnica das referências da vigilância epidemiológica, atenção primária e assistência farmacêutica das Unidades Regionais de Saúde e dos municípios. Além disso, permite o alinhamento de ações e a troca de experiências.
Segundo Fábio Baccheretti, o seminário é uma oportunidade para que gestores e profissionais de saúde pensem conjuntamente em estratégias que busquem melhorar a saúde dos mineiros e aumentar a cobertura vacinal no estado. “A vacina é importante e transformadora para garantir a saúde das pessoas. A pandemia nos permitiu ver isso claramente, pois a vacina diminuiu internações e óbitos. No entanto, como gestores de saúde, o nosso desafio é ainda muito maior, porque precisamos demonstrar como é importante se vacinar também para outras doenças”, falou o secretário.
A subsecretária de Vigilância em Saúde também avalia que o encontro é de grande importância para a realização de um trabalho coordenado entre gestores e técnicos de saúde. “Neste momento, nossos olhares se voltam para outras doenças transmissíveis. Buscamos estratégias para, juntos, aumentar os índices de vacinação no estado e garantir a saúde da população mineira”, disse Herica Vieira Santos.
Imunização, vigilância e controle de doenças
Marcela Lencine Ferraz, diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis da SES-MG, falou sobre a importância da imunização, da vigilância e do controle para garantir e fortalecer a saúde pública em Minas Gerais.
Segundo a diretora, no último ano, com a vacinação contra o covid-19, foi possível reverter um cenário epidemiológico extremamente desfavorável. “Por outro lado, é necessário pensar também em doenças preveníveis que não possuem vacina. Precisamos desenvolver estratégias capazes de controlar e enfrentar essas doenças, garantindo aos mineiros uma saúde adquada”, explicou Marcela.
Para o coordenador de Doenças e Agravos Transmissíveis da SES-MG, Gilmar José Coelho Rodrigues, a resposta estadual às doenças e agravos transmissíveis busca prevenir mortes e internações desnecessárias. Por isso, afirma Rodrigues, é necessário atualizar os gestores sobre o cenário epidemiológico geral do estado e realizar alinhamento das ações e estratégias que devem ser desenvolvidas em conjunto no Sistema Único de Saúde.
“Uma vigilância epidemiológica eficiente e altas coberturas vacinais são estratégias capazes de melhorar a saúde geral da população e, além disso, diminuir o impacto econômico que essas doenças podem causar nos territórios”, pontuou Rodrigues.
Programação
Durante os três dias do evento serão discutidos temas como vigilância e controle de meningites bacterianas, sarampo, rubéola, varicela, influenza, coqueluche, Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica(SIM-P), toxoplasmose ocular e gestacional, entre outras. Estão na programação ainda estratégias de imunização, surtos de doenças preveníveis, fluxo de notificação nos sistemas, o impacto da baixa cobertura vacinal, diagnóstico laboratorial, acesso a medicamentos e as perspectivas e resultados esperados para 2022.
A campanha de vacinação contra a covid-19 é tema do terceiro dia, com um balanço sobre o panorama geral da campanha e ações de vacinação de imunossuprimidos, entre outros aspectos relacionados.
Clique aqui e confira a íntegra da programação do III Seminário da Coordenação de Doenças e Agravos Transmissíveis:
Autor: Jornalismo SES-MG