Regional de Uberlândia detalha estratégias municipais para a vacinação infantil contra covid-19

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A Unidade Regional de Saúde (URS) de Uberlândia entrega nesta segunda-feira (07/02) a quinta remessa da vacina pediátrica para os dezoito municípios fazer a imunização das crianças de 5 a 11 anos de idade contra a covid-19. Ao todo, mais de 53 mil doses estão à disposição das Secretarias Municipais de Saúde. Conforme levantamento realizado pela URS Uberlândia, a maioria dos municípios está vacinando as crianças na faixa etária de oito anos, e com as novas doses enviadas nesta semana, a tendência é ampliar o público-alvo, ou seja, estender a vacinação para o público de 5, 6 e 7 anos.

 

O superintendente regional de Saúde de Uberlândia, Marcelo José Pires Ferreira, comentou sobre a logística para a entrega da vacina e do apoio técnico aos municípios. “Assim que o Ministério da Saúde envia os lotes para Minas Gerais, em parceria com as URSs de Uberaba e Ituiutaba estamos buscando as vacinas na Rede Frio Estadual e entregando de forma imediata aos municípios. Realizamos também capacitações técnicas e assessoramos os municípios para que todo o processo ocorra de forma segura e transparente”.

Com o objetivo de trocar experiências, conhecer como os municípios estão combatendo as fake news e evidenciar as estratégias que estão dando certo, a URS Uberlândia enviou um questionário que foi respondido pelas Secretarias Municipais de Saúde. A operacionalização das equipes locais vai desde a mobilização dos pais e/ou responsáveis, o envolvimento da criança e a sensibilização no ambiente escolar está planejada para os próximos dias, com o retorno das aulas.

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A vacinação do público infantil precisa ser facilitada no âmbito local. Neste sentido, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da URS Uberlândia, Rosana Gervásio da Silva Franco, reforça que o planejamento de pontos de vacinação, data, horário e divulgação devem ser favoráveis para a adesão de pais e responsáveis. “As equipes municipais devem mapear a realidade do território, pois os entraves que possam ocorrer nas primeiras semanas podem prejudicar a vacinação geral das crianças de 5 a 11 anos na cidade. É um alerta que temos repassado não apenas para a primeira dose, mas já pensando na aplicação da segunda dose dentro dos critérios preconizados e conforme o intervalo do fabricante”.

Autor: Lilian Cunha

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