Hoje, dia 12, a Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis, realizou encontro com secretários municipais de saúde e funcionários da Atenção à Saúde e Vigilância em Saúde de diversas cidades da Macrorregião Oeste para debater e pactuar o Plano de Contingência Municipal da Dengue, de combate ao mosquito.Ao todo serão 55 planos municipais que irão nortear e preparar Estado e municípios para as ações de controle, vigilância e assistência de pacientes com sintomas da doença na Macrorregião Oeste. As seis microrregionais (Divinópolis/ Santo Antônio do Monte, Santo Antônio do Amparo / Campo Belo, Formiga, Pará de Minas, Itaúna e Bom Despacho) terão suas informações compiladas pela Regional de Saúde. Desta forma, será construído um Plano para cada microrregião. Além disso, com uma população de 1,2 milhão de habitantes, a regional de saúde também terá um Plano de Contingência Macrorregional.Os objetivos do Plano de Contingência são implantar de forma oportuna medidas de saúde pública para intensificar o combate ao vetor, implementar o processo de capacitação da atenção básica e hospitalar, melhorar o monitoramento e avaliação das ações, intensificar a comunicação e mobilização social, além de melhorar a vigilância e assistência ao paciente como medida a evitar óbitos.“O combate a dengue é uma soma de esforços. Não depende só do setor da saúde pública. É uma questão também das secretarias de Educação, Obras, Meio Ambiente e outras. Por isso é tão importante a presença do prefeito neste processo de articulação com os outros setores municipais. Precisamos que a Assistência esteja preparada caso haja uma epidemia de dengue no Estado”, explicou a Superintendente Adjunta da SRS-Divinópolis, Kênia Carvalho.O Plano é divido em quatro áreas que devem ser preenchidas, levando em consideração as características e a realidade do município. Estas áreas são: Controle do Vetor, Vigilância Epidemiológica, Assistência e Comunicação/Mobilização Social. Referência Técnica de Endemias da SRS-Divinópolis, Magno Luiz, explica que é necessário que este Plano de Contingência seja efetivamente implementado, com profissionais se orientando pelo Programa Nacional de Controle da Dengue. “Se não tivermos um controle do vetor, podemos colocar toda uma população em situação vulnerável. Temos de trabalhar muito com a prevenção da doença e promoção das medidas de combate”, ressaltou Magno. Lançado em 17 de novembro de 2010, o Programa Estadual de Controle Permanente da Dengue do Estado teve como mote da Campanha “Agora é Guerra: todos contra a Dengue”. Este ano, dando seguimento à Campanha, o Estado lançou “Estado de Alerta: A Guerra continua”. O Programa Estadual é focado em dois pontos principais. O primeiro é controlar o vetor por meio da Vigilância e Mobilização Social. O Segundo é evitar os óbitos, preparando unidades básicas, Pronto Atendimento e hospitais microrregionais e macrorregionais para atenderem de forma eficiente e eficaz pacientes com sintomas da doença. “Precisamos fazer ações diferentes para buscar resultados diferentes. Devemos evitar a dengue, mas na eminência da doença, devemos concentrar esforços para evitar óbitos”, finalizou Kênia Carvalho.
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Autor: Willian Pacheco