A fim de proporcionar uma reflexão sobre as infecções sexualmente transmissíveis junto aos servidores da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberaba e seus familiares, a referência técnica Denise Maciel Carvalho, juntamente com equipe de Vigilância Epidemiológica, realizam na próxima quinta-feira, Dia Mundial de Luta contra a AIDS (01/12), um bate-papo sobre o assunto. Será possível participar às 9h ou às 15h, na Sala de Reuniões da superintendência.
Além disso, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA de Uberaba) estará presente com o trailer itinerante no estacionamento da Superintendência, realizando testagem de HIV e aconselhamento dos servidores e familiares interessados, das 08h às 12h.
Nos últimos anos, houve diminuição do uso de preservativos em todos os grupos etários, mas principalmente entre os jovens. “Eles não vivenciaram o início da epidemia de AIDS e hoje em dia convivem normalmente com pessoas portadoras do vírus HIV. A disponibilidade do tratamento, a redução das sequelas da doença e o aumento da expectativa de vida das pessoas que vivem com o vírus, são fatores elencados como responsáveis por essa redução. Este fato está sendo associado ao aumento do número de infecções sexualmente transmissíveis e, de modo especial, a sífilis” afirma Denise Maciel.
Sífilis
É uma infecção bacteriana transmitida por contato sexual, que começa com uma lesão indolor. A suscetibilidade à infecção é universal; o individuo pode adquirir sífilis sempre que se expuser ao Treponema pallidum, já que os anticorpos produzidos em infecções anteriores não são protetores. O tratamento é realizado em curto prazo, com uso de penicilina. No entanto, quando a infecção é assintomática e não tratada, pode alcançar grande parte da população, trazendo problemas severos, principalmente se acomete gestantes. Essas, quando não diagnosticadas e tratadas, transmitem a infecção ao bebê, que pode desenvolver sífilis congênita. A pessoa infectada deverá ser tratada juntamente com seu ou seus parceiros sexuais, caso contrário a infecção se repete. A sífilis congênita pode desenvolver malformações recentes ou tardias (após o segundo ano de vida) na criança e, inclusive, levar ao óbito.
Autor: Sara Braga