Regional de Saúde de Ponte Nova discute Rede de Atenção à Saúde Bucal no território

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A Coordenação de Atenção à Saúde (CAS) da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova tem, continuadamente, promovido encontros destinados a discutir a Rede de Atenção à Saúde Bucal no território. Como exemplo, em 9/9, foram realizadas três reuniões sequenciais, sendo que a primeira delas envolveu o fluxo da Odontologia Hospitalar na macrorregião Leste do Sul, que contempla as microrregiões de Ponte Nova, Viçosa e Manhuaçu. A referência para o serviço é o Hospital Arnaldo Gavazza Filho (HAGF), localizado em Ponte Nova, que oferta atendimentos eletivos, traumatologia bucomaxilofacial e odontologia para pacientes portadores de necessidades especiais (PNE).

Na oportunidade, houve apresentação e validação do Núcleo de Qualidade da Assistência para Odontologia Hospitalar (NQAOH) da instituição, frisando-se a necessidade de estar ativo, a fim de garantir a qualidade da assistência e o cumprimento das exigências para financiamento. O núcleo é composto por representantes da equipe de Odontologia Hospitalar, Secretaria Municipal de Saúde de Ponte Nova e SRS Ponte Nova. Durante a reunião, foi anunciada a incorporação de representante da SRS Manhuaçu ao NQAOH. A pauta também abrangeu a atualização de legislação pertinente e a inclusão das linhas de cuidado odontológico no projeto Valora Minas, a nova política de atenção hospitalar do Estado de Minas Gerais.

A segunda discussão foi direcionada, especificamente, à microrregião de Ponte Nova, e tratou do fluxo do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) do município-polo, já pactuado na última reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizada em 1/9. De acordo com a coordenadora da CAS, Saskia Maria Albuquerque Drumond, foi discutido o retorno imediato das atividades eletivas, conforme flexibilização permitida pela Onda Verde do plano Minas Consciente, com atenção aos critérios de prioridade e não mais à ordem de chegada de pacientes. “Isso vai garantir o acesso ao serviço de forma mais equânime, considerando as necessidades e não o tempo de espera”, reforçou. Ainda na ocasião, foram apresentadas as cotas (quantitativo de vagas per capita por município) para que a análise dessa priorização seja organizada a partir da Atenção Primária à Saúde (APS).

Já a terceira reunião, que contou com a presença de gestores de saúde da microrregião de Ponte Nova, teve como finalidade organizar o fluxo dos pacientes em espera por serviços, tanto no HAGF quanto no CEO. Segundo a estagiária da CAS e graduanda do curso de Psicologia, Ana Paula Silveira Nunes, o momento foi necessário para realizar o fechamento das questões que foram discutidas anteriormente junto aos técnicos, ficando sob responsabilidade dos gestores o levantamento de demandas para além das ações já pactuadas.

“Já ficou agendada, ainda para o mês de setembro, reunião técnica com o hospital e todo o território da macrorregião, com a presença de, no mínimo, um representante de saúde bucal por município. Isso para que haja o alinhamento entre os novos profissionais integrados às equipes de APS, já que muitos desconhecem os processos necessários para o encaminhamento do usuário ao serviço hospitalar”, esclareceu.

 

Autor: Tarsis Murad

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