O Núcleo de Vigilância Epidemiológica Ambiental e Saúde do Trabalhador da Regional de Saúde de Januária realizou, nessa quarta-feira (29/11), a última etapa das capacitações sobre Leishmanioses para os municípios da região. O evento teve como objetivo orientar as referências técnicas em Vigilância Ambiental e Endemias sobre as atividades relativas ao Programa de Controle de Leishmanioses, discutir a situação epidemiológica e abordar a questão do diagnóstico e tratamento.
As capacitações se iniciaram no município de São Francisco, que no ano passado registrou 12 casos novos de Leishmaniose Visceral, e foi direcionada aos agentes de combate a endemias, comunitários de saúde, enfermeiros e coordenadores de Vigilância Epidemiológica e Ambiental/Endemias. Depois, o próximo município que recebeu a capacitação foi Itacarambi, que registrou um aumento considerável nos casos no ano de 2016 e 2017. Para os demais municípios jurisdicionados, a capacitação foi realizada em grupos.
Segundo a Agente Comunitária de Saúde do município de Cônego Marinho, Leila de Fátima Mota, “as informações repassadas foram muito importantes pois com elas teremos uma atenção maior em relação ao problema que está acontecendo em relação ao aumento de casos da doença, além de receber orientações sobre a prática correta dos trabalhos e com uma atenção maior”, disse.
Compartilhando da mesma opinião, o coordenador de Endemias do municípios de Lontra, Nilson Pereira Santos, declara que vai “dobrar a atenção, uma vez que a doença em seu município está silenciosa”, complementou.
Em Minas Gerais, a Leishmaniose Tegumentar é endêmica porém ocorre de forma heterogênea entre as regiões. As três regiões de Saúde da Regional de Januária possuem municípios com alto número de casos de Leishmaniose Tegumentar, em especial Januária e São João das Missões.
Autor: Maria Regina de Oliveira Morais