Regional de Pouso Alegre participa do 1º Encontro de Centros de Convivência do Sul de Minas 

Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde Mental, no dia 10/10, sexta-feira, foi realizado em Cambuí o 1º Encontro de Centros de Convivência do Sul de Minas – “Promovendo Saúde com Arte”. O objetivo é estreitar relações e aumentar o diálogo e trocas entre serviços, usuários, familiares, trabalhadores, gestores e outros atores sociais, fortalecendo a atuação dos Centros de Convivência do Estado. A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Pouso Alegre esteve representada pela referência técnica em Saúde Mental, Amanda Ribeiro.

Para Amanda, os Centros de Convivência são serviços que envolvem a arte, a cultura e a produção de sentidos de vida, o que ajuda na autonomia da pessoa em sofrimento psíquico.”Traduz a ideia de cuidado em liberdade, com foco na autonomia e na vida em comunidade, permitindo que as pessoas retomem vínculos com o cuidado próprio e mútuo” destacou.

A RESOLUÇÃO SES/MG Nº 5.461, DE 19 DE OUTUBRO DE 2016 Institui a Política Estadual de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, estabelecendo a regulamentação da sua implantação e operacionalização e as diretrizes e normas para a organização da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no estado. O Governo de Minas financia R$ 120 mil por mês para os Centros de Convivência credenciados.

Centros de convivência

Os Centros de Convivência são serviços públicos abertos a toda população, incluindo aquelas que fazem tratamento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). São pontos de atenção à saúde mental que fortalecem a desinstitucionalização, o cuidado em liberdade e a reabilitação psicossocial. Com várias atividades coletivas e individuais, são estruturados para ofertar oportunidades de geração de trabalho e renda, a partir de programas de economia solidária; produção de cultura – como artesanato e música; e também ações de lazer, como passeios, visitas a espaços culturais. 

Ao contrário dos equipamentos assistenciais, esses locais não realizam atendimento médico ou psicoterapêutico, mas estão disponíveis para todas as pessoas em sofrimento psíquico, incluindo aquelas que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas, atuando como pontos de articulação com a vida cotidiana e a cultura. Mas, é importante ressaltar que, embora atendam principalmente pessoas com problemas de saúde mental severos e persistentes, esse ponto de atenção não se limita a essas condições de saúde, representando um espaço aberto para todos os cidadãos.

Por: Otávio Coutinho

Foto: Otávio Coutinho

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