As pesquisadoras Monique Albuquerque Motta, Teresa Fernandes Silva do Nascimento e o técnico Maycon S. Alberto Santos Neves, do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz, estiveram no período de 23 a 29 de janeiro na Regional de Juiz de Fora para realização de trabalho de campo na pesquisa da fauna de mosquitos silvestres que possam estar envolvidos com a transmissão da Febre Amarela silvestre.
O trabalho foi realizado no município de Belmiro Braga, no distrito de Porto das Flores, com a participação dos técnicos responsáveis pelo laboratório da Entomologia da Regional de Saúde de Juiz de Fora. Durante esse período foram realizados, além do treinamento de instalações de armadilhas nas matas das áreas pesquisadas, palestras sobre as técnicas utilizadas no monitoramento desses vetores com uma transmissão ao vivo através da página do Facebook oficial da Fiocruz, no auditório da Superintendência.
Na ocasião foram respondidas perguntas sobre questões referentes à febre amarela que estão ocorrendo na região sudeste do Brasil. Participaram da reunião além dos servidores da Regional, os representantes dos municípios de Santos Dumont, Juiz de Fora, Belmiro Braga, Ewbanck da Câmara, São João Nepomuceno, Olaria, Coronel Pacheco, Rio Novo, Simão Pereira, Arantina, Guarará, Maripá de Minas, Aracitaba, Mar de Espanha, Bicas, Goianá, Santa Rita do Jacutinga, Santana do Deserto, Liberdade e Matias Barbosa.
Na análise da Coordenadora da Área Temática de Vigilância em Saúde da Regional, Cláudia Aarestrup “esse trabalho nos ajudou a mapear as áreas aliadas às investigações nos laboratórios. A descoberta de espécies novas de insetos transmissores de doenças e novos indicadores biológicos nos ajuda no mapeamento de áreas de risco. É importante a antecipação de novas áreas de risco para que o trabalho de campo seja anterior aos casos suspeitos. Identificar focos e trabalhar na prevenção torna-se primordial diante da atual situação. Para ela o resultado desse trabalho está ligado a um conjunto de ações que contribuem para o monitoramento, diagnóstico e vigilância dos vetores e do agravo”, completou.
Autor: Adriana Mendes