Dois Centros de Convivência e dois Centros de Atenção Psicossocial Infantil estão em processo de implantação
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é formada pela Atenção Primária à Saúde, Hospitais Gerais, Serviços Residenciais Terapêuticos, Centros de Convivência, Programa de Volta para Casa, Serviço Móvel de Urgência e Emergência (SAMU 192), Unidades de Acolhimentos, Consultório na Rua, Unidades de Pronto Atendimento e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
Ao longo dos últimos anos, Patos de Minas e os demais municípios da região, com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e do Ministério da Saúde estão implantando e fortalecendo essa rede de cuidado integral ao paciente com transtornos mentais e usuários de álcool e outras drogas.
Noemi Romero Augusto de Magalhães Portilho, coordenadora da Atenção à Saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Patos de Minas, destacou que é importante a estrutura física, mas a dedicação dos profissionais e os fluxos de trabalho estabelecidos fazem toda a diferença. “O engajamento das equipes em todos os pontos da rede, com rodas de conversa e estudo de casos fazem toda a diferença na oferta de um serviço de qualidade”, pontuou Portilho.
Em breve, os municípios de Carmo do Paranaíba e Lagoa Formosa passarão a contar com Centros de Convivência e haverá CAPS Infantil em Patos de Minas e Carmo do Paranaíba.
Cássia Silene Rodrigues, referência técnica em Saúde Mental da SRS Patos de Minas, destacou que a SES-MG financia o custeio dos serviços antes da habilitação pelo Ministério da Saúde. “Estamos incentivando os municípios a implantarem os Centros de Convivência e Unidades de Acolhimento até início de dezembro, para terem a garantia do recurso estadual já no início de 2026”, explicou a referência técnica.
Reunião do Colegiado Regional de Saúde Mental
O fortalecimento da RAPS foi debatido durante a reunião ordinária do Colegiado Regional de Saúde Mental promovido nesta quarta-feira, 15/10, em Patos de Minas. Além dos novos serviços a serem implantados, as equipes regionais e municipais atualizaram os membros do Colegiado Regional, alinharam os conceitos e trabalharam estudos de caso.
O cuidado integral da Saúde Mental é sempre remetido para as equipes de Atenção Primária à Saúde. “Independentemente, se o transtorno é moderado ou grave, sendo atendida em um dos demais pontos da RAPS, a equipe de referência da Atenção Primária acompanhará este paciente e familiares”, concluiu Rodrigues.
Por: Lilian Cunha
Foto: Lilian Cunha