No dia 14 de novembro de 2015 circulou nas redes sociais uma postagem, de autoria do médico psiquiatra Musso Greco, na qual denunciava a morte de sete adolescentes, cuja informação alegava ter chegado através do Ministério Público. No texto, gestores da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA-BH) foram citados como responsáveis pelas referidas mortes associando-as ao fato da SES-MG ter rescindido o convênio com a Associação Imagem Comunitária-Grupo de Pesquisa e Experimentação em Mídias de Acesso ao Público, AIC, e o Centro de Atendimento e Proteção ao Jovem Usuário de Tóxicos (CAPUT), coordenado por Musso Greco.
Não bastasse o ato ferir a legislação e os preceitos éticos ao expor a identidade dos jovens e gerar constrangimento às suas famílias com a divulgação de seus nomes em rede social, a SES-MG e a SMSA-BH alertam que a informação divulgada não é verdadeira e induz os leitores a uma visão manipulada dos fatos insinuando negligência na gestão pública do Sistema Único de Saúde (SUS).
A verdade dos fatos, investigados pelas Secretarias Estadual e Municipal de Saúde de Belo Horizonte, indica que dos adolescentes citados, quatro foram a óbito durante o período em que se encontravam em atendimento no CAPUT nas datas de 01 de setembro de 2014, 22 de novembro de 2014, 01 de Janeiro de 2015 e junho de 2015. Dos outros três, um se encontrava em atendimento no Centro Mineiro de Toxicomania-CMT, quando veio a óbito em 08 de Agosto de 2015 e outro ainda está vivo.
Resta ainda identificar a situação de um deles que não aparece nos sistemas oficiais de informação de mortalidade e tem paradeiro desconhecido. Em julho de 2015, após insistente solicitação da SES-MG, e depois de definida a transferência dos jovens atendidos pelo CAPUT para a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, o Dr. Musso Greco, encaminhou os relatórios de atendimentos realizados no Centro (CAPUT) com a condição clinica dos adolescentes nos quais não constava nada sobre os óbitos.
É grave a atitude do médico psiquiatra, quando reage de forma agressiva e caluniosa diante da perda de financiamento público para seu empreendimento particular, omitindo aos seus leitores a verdadeira razão do fechamento do CAPUT: um serviço com custo anual de um milhão de reais aos cofres públicos para realizar um atendimento médio de 30 adolescentes/mês, a maioria deles residentes em Belo Horizonte cuja gestão do SUS é Plena (significa que o município é responsável pela gestão da atenção integral à saúde dos seus munícipes) e possui uma rede de saúde pública ampla e resolutiva como se tem comprovado.
Omitiu ainda sobre o processo de pactuação entre os dirigentes da ONG mantenedora do CAPUT, a SES-MG e a SMSA-BH, para que o fechamento do serviço só ocorresse após a transferência gradual dos jovens para a rede pública do SUS
Com o fechamento abrupto do CAPUT em 30 de junho de 2015, por decisão unilateral de seus dirigentes, a rede municipal de saúde de Belo Horizonte imediatamente acolheu e construiu projeto terapêutico individual para mais de 200 jovens que inicialmente tinham sido encaminhados ao CAPUT pelo Ministério Público e que, no entanto, constatou-se não estavam frequentes àquele serviço.
Conforme relatório encaminhado pelo próprio Caput a adesão desses jovens era apenas de 35%. Outros municípios como Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, Ibirité e Santa Luzia, a partir de articulação feita pela Coordenação Estadual de Saúde Mental também fizeram busca ativa de vários adolescentes em suposto uso prejudicial de drogas, avaliando suas necessidades de saúde e incluindo-os em atendimentos, quando justificado.
As informações e memória dos fatos acima relatados estão devidamente documentadas e a disposição da justiça e a quem de interesse.
É fundamental que a ação caluniosa que atinge não só a imagem dos jovens e suas famílias, mas também a imagem de gestores públicos com história de defesa do SUS e respeito aos Direitos Humanos seja denunciada e seus autores responsabilizados, oportunizando àqueles que receberam uma versão manipulada da história, o acesso aos verdadeiros acontecimentos.
Os gestores da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, alvo dos ataques por parte do médico, reafirmando seu compromisso com os princípios do SUS, da Reforma Psiquiátrica Antimanicominal e com os Direitos Humanos vem promovendo uma série de ações para o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial do estado conjugando financiamento e apoio técnico aos municípios do estado, investindo em capacitação das equipes de saúde mental, organizando o campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil, dentre outras inciativas.
Resta o compromisso de que essas informações circulem amplamente, resguardando a inequívoca credibilidade que acompanha a imagem pública dos profissionais gestores do SUS estadual e municipal que foram negligenciados pela virulência da denúncia infundada de seu autor.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE (SES-MG)
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE (SMSA-BH)
No dia 14 de novembro de 2015 circulou nas redes sociais uma postagem, de autoria do médico psiquiatra Musso Greco, na qual denunciava a morte de sete adolescentes, cuja informação alegava ter chegado através do Ministério Público. No texto, gestores da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA-BH) foram citados como responsáveis pelas referidas mortes associando-as ao fato da SES-MG ter rescindido o convênio com a Associação Imagem Comunitária-Grupo de Pesquisa e Experimentação em Mídias de Acesso ao Público, AIC, e o Centro de Atendimento e Proteção ao Jovem Usuário de Tóxicos (CAPUT), coordenado por Musso Greco.
Não bastasse o ato ferir a legislação e os preceitos éticos ao expor a identidade dos jovens e gerar constrangimento às suas famílias com a divulgação de seus nomes em rede social, a SES-MG e a SMSA-BH alertam que a informação divulgada não é verdadeira e induz os leitores a uma visão manipulada dos fatos insinuando negligência na gestão pública do Sistema Único de Saúde (SUS).
A verdade dos fatos, investigados pelas Secretarias Estadual e Municipal de Saúde de Belo Horizonte, indica que dos adolescentes citados, quatro foram a óbito durante o período em que se encontravam em atendimento no CAPUT nas datas de 01 de setembro de 2014, 22 de novembro de 2014, 01 de Janeiro de 2015 e junho de 2015. Dos outros três, um se encontrava em atendimento no Centro Mineiro de Toxicomania-CMT, quando veio a óbito em 08 de Agosto de 2015 e outro ainda está vivo.
Resta ainda identificar a situação de um deles que não aparece nos sistemas oficiais de informação de mortalidade e tem paradeiro desconhecido. Em julho de 2015, após insistente solicitação da SES-MG, e depois de definida a transferência dos jovens atendidos pelo CAPUT para a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, o Dr. Musso Greco, encaminhou os relatórios de atendimentos realizados no Centro (CAPUT) com a condição clinica dos adolescentes nos quais não constava nada sobre os óbitos.
É grave a atitude do médico psiquiatra, quando reage de forma agressiva e caluniosa diante da perda de financiamento público para seu empreendimento particular, omitindo aos seus leitores a verdadeira razão do fechamento do CAPUT: um serviço com custo anual de um milhão de reais aos cofres públicos para realizar um atendimento médio de 30 adolescentes/mês, a maioria deles residentes em Belo Horizonte cuja gestão do SUS é Plena (significa que o município é responsável pela gestão da atenção integral à saúde dos seus munícipes) e possui uma rede de saúde pública ampla e resolutiva como se tem comprovado.
Omitiu ainda sobre o processo de pactuação entre os dirigentes da ONG mantenedora do CAPUT, a SES-MG e a SMSA-BH, para que o fechamento do serviço só ocorresse após a transferência gradual dos jovens para a rede pública do SUS
Com o fechamento abrupto do CAPUT em 30 de junho de 2015, por decisão unilateral de seus dirigentes, a rede municipal de saúde de Belo Horizonte imediatamente acolheu e construiu projeto terapêutico individual para mais de 200 jovens que inicialmente tinham sido encaminhados ao CAPUT pelo Ministério Público e que, no entanto, constatou-se não estavam frequentes àquele serviço.
Conforme relatório encaminhado pelo próprio Caput a adesão desses jovens era apenas de 35%. Outros municípios como Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, Ibirité e Santa Luzia, a partir de articulação feita pela Coordenação Estadual de Saúde Mental também fizeram busca ativa de vários adolescentes em suposto uso prejudicial de drogas, avaliando suas necessidades de saúde e incluindo-os em atendimentos, quando justificado.
As informações e memória dos fatos acima relatados estão devidamente documentadas e a disposição da justiça e a quem de interesse.
É fundamental que a ação caluniosa que atinge não só a imagem dos jovens e suas famílias, mas também a imagem de gestores públicos com história de defesa do SUS e respeito aos Direitos Humanos seja denunciada e seus autores responsabilizados, oportunizando àqueles que receberam uma versão manipulada da história, o acesso aos verdadeiros acontecimentos.
Os gestores da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, alvo dos ataques por parte do médico, reafirmando seu compromisso com os princípios do SUS, da Reforma Psiquiátrica Antimanicominal e com os Direitos Humanos vem promovendo uma série de ações para o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial do estado conjugando financiamento e apoio técnico aos municípios do estado, investindo em capacitação das equipes de saúde mental, organizando o campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil, dentre outras inciativas.
Resta o compromisso de que essas informações circulem amplamente, resguardando a inequívoca credibilidade que acompanha a imagem pública dos profissionais gestores do SUS estadual e municipal que foram negligenciados pela virulência da denúncia infundada de seu autor.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE (SES-MG)
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE (SMSA-BH)
Autor: Jornalismo SES-MG