Na quinta-feira, 17/07, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Patos de Minas promoveu uma oficina sobre Mobilização Social em Saúde Pública com as referências técnicas municipais da Atenção Primária, Promoção à Saúde e Vigilância em Saúde, responsáveis por articular localmente as ações preventivas, informando, educando, engajando e promovendo a saúde coletiva.
Entre os assuntos abordados estavam os conceitos de mobilização social, mobilização digital, novo fluxo de encaminhamentos dos relatórios e a Resolução SES-MG 5.663/2017. O processo da Rede Estadual de Mobilização Social em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é desenvolvido e executado por servidores, que produzem e estimulam a execução de ações preventivas e educativas voltadas para pessoas, empresas e comunidades.
Maíra Lemos Castro, superintendente regional de saúde de Patos de Minas, destacou o papel da instituição estadual e as oportunidades dos mobilizadores sociais quanto à proximidade territorial. “Nossa função primordial é apoiar os municípios na execução das políticas públicas no território e os mobilizadores sociais executam este importante elo, pois estão junto com a população no dia a dia nas ações de prevenção e promoção à saúde”, disse a superintendente.
A referência técnica municipal em Promoção à Saúde do município de João Pinheiro, Angela Mundim, comentou sobre o compartilhamento das informações. “A oficina é importante para garantir que as ações sejam feitas em nossos municípios de forma adequada, trocamos experiências com outros colegas e com certeza vai melhorar e organizar os nossos processos de trabalho”, pontuou Mundim.
Rede de Mobilização
Todos os 21 municípios que compõem a área de abrangência da SRS Patos de Minas reportam com frequência as ações de mobilização realizadas em suas localidades. De 2022 até o primeiro semestre de 2025, as referências técnicas municipais encaminharam para a Rede Estadual quase 8 mil ações, sendo promoção à saúde e arboviroses (dengue, zika e chikungunya) as temáticas mais recorrentes.
Mesmo com realidades distintas em cada localidade, destacou-se na encontro a necessidade do uso adequado de diversas ferramentas e o envolvimento das lideranças da comunidade para que a informação sobre a saúde pública chegue de forma correta e com resultados positivos.
Por Lilian Cunha
Foto: Lívia Silva Aquino