Foi realizado nessa sexta-feira (15/05), uma discussão entre os representantes da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg) sobre o plano lançado pelo Governo do Estado de Minas Gerais. O “Minas Consciente – Retomando a Economia do jeito Certo” é um plano que orienta a retomada segura das atividades econômicas nos municípios do estado.
Durante a reunião, a Secretaria de Saúde de Estado de Minas Gerais (SES-MG) esteve representada pela superintendente regional de Saúde, Kátia Rita Gonçalves e pela coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador, Márcia Silva Viana, que fizeram a apresentação e considerações do plano aos participantes.
No encontro prefeitos, secretários de saúde e representantes do executivo analisaram as medidas propostas pelas deliberações do Comitê Extraordinário covid-19 nº 17 e 39, onde aguardam pela possível mudança de critério de classificação regional, passando da delimitação macrorregional para a delimitação microrregional.
O promotor de justiça, Éder da Silva Capute, apresentou a visão do Ministério Público ao novo plano de flexibilização. O promotor pontuou que, enquanto não houver uma vacina ou medicamentos com eficácia comprovada contra a doença, a melhor medida a ser seguida é o afastamento social e conscientização popular, contudo, é a favor da adesão ao plano.
A superintendente regional de Saúde de Passos, Kátia Rita Gonçalves, apresentou o Plano Minas Consciente para aos participantes e explicou que a proposta foi criada por meio das secretarias de Desenvolvimento Econômico (Sede) e da Saúde (SES-MG) e aborda a retomada gradual, progressiva e regionalizada, embasada em critérios e dados epidemiológicos, a partir de um monitoramento constante da situação pandêmica. Neste contexto, a retomada gradual de comércio, serviços e outros setores dos municípios da jurisdição da SRS Passos, considerando a necessidade de levar a sociedade, progressivamente, à normalidade, através de adoção de um sistema de critérios e protocolos sanitários, que garantam a segurança da população.
Conforme a apresentação da SRS, o plano setoriza as atividades econômicas em quatro “ondas” (onda verde – serviços essenciais; onda branca – baixo risco; onda amarela – médio risco; onda vermelha – alto risco), a serem liberadas para funcionamento de forma progressiva, conforme indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença, avaliando o cenário de cada região do estado e a taxa de evolução do Covid-19.
Autor: Karine Costa