As reuniões do comitê ocorrem semanalmente como prevê o regimento e tem o objetivo acompanhar de forma organizada e sistematizada a evolução do quadro epidemiológico da Covid-19 na região Oeste. Cabe a ele também adotar e propor medidas e respostas específicas, necessárias à prevenção, controle do contágio e tratamento das pessoas afetadas pela doença.
A reunião começou com a exposição do cenário epidemiológico da Macrorregião Oeste. A distribuição dos casos confirmados, os casos segundo sexo e faixa etária, os óbitos confirmados, além de apresentar um comparativo de 2019 com 2020 de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Outra pauta exposta foi a Nota Técnica do COES Regional que trata da preparação e resposta da rede assistencial segundo cada intervalo epidêmico (preparação, identificação, epidemias localizadas, aceleração dos casos, desaceleração e controle). A nota também define os conceitos, segundo parâmetros do Ministério da Saúde, de Distanciamento Social (Seletivo e Ampliado) e fechamento total. O objetivo do documento é para que a decisão pelo nível de isolamento seja baseada na avaliação sistemática da situação de saúde da região, buscando coerência entre o número de casos e de óbitos por COVID-19, além da capacidade do sistema de saúde em absorver as pessoas com casos leves e graves, observando os Boletins Epidemiológicos emitidos pelos órgãos responsáveis Acesse a nota técnica aqui.
Os técnicos da regional também apresentaram o Plano Operativo de Contingência Macrorregional com a relação dos hospitais selecionados para serem referência de atendimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Além disso, o plano apresenta as portas distintas de entrada de pacientes Covid dos não Covid.
O superintendente regional de saúde de Divinópolis, Alan Rodrigo da Silva, explicou as premissas do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que a territorialização o parque tecnológico são alguns dos parâmetros para definir as portas assistências de um território. “Vale ressaltar que as decisões são tomadas com critérios epidemiológicos. Os polos das microrregiões absorvem, por terem maior tecnologia, os pacientes dos municípios da microrregião. Isto é pacto em que os municípios menores pactuam recursos para estes polos para atenderem à população de abrangência da região”, comentou o superintendente.
Autor: Willian Pacheco