Investimento proporciona mais segurança e qualidade no cuidado às crianças
O Secretário de Estado de Saúde (SES-MG), Fábio Baccheretti, e a presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas (Fhemig), Renata Dias, entregaram, nesta terça-feira, 14, a obra de revitalização, modernização e melhoria da ambientação da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), do Complexo Hospitalar de Urgência (CHU) da Rede Fhemig.
Foram investidos R$310 mil, que se somam ao valor recorde acumulado de mais de R$105 milhões que o Complexo receberá até 2026. Até agora, a quantia acumulada de investimentos ultrapassa os R$82 milhões.
A entrega contou com a emoção da dona de casa Lorena Priscila Ribeiro Randazzo Albergaria, 29 anos, que pôde conferir de perto as melhorias e a modernização do setor. Mãe do Marco Antônio, de 1 ano e dois meses, que esteve internado na UTI do HIJPII dois dias antes da transferência planejada para o setor correspondente no Hospital João XXIII (HJXXIII) e lá permaneceu por 22 dias, Lorena disse que reviveu o período do antes e depois como um filme.
Primeiro mundo
“Ao entrar aqui hoje e ver essa reforma, percebi leveza, alegria e conforto. O atendimento ficará melhor ainda. São vários fatores que levam a um serviço de alta qualidade. Fomos bem atendidos, os profissionais são qualificados e preservaram a vida do meu filho. É um hospital de referência e com essa reforma, ele fica 100%”.
Segundo o secretário Fábio Baccheretti, atualmente o parque tecnológico da Fhemig é muito melhor devido aos investimentos recordes que a Rede tem recebido do Governo de Minas.
“Saímos de R$1 milhão em investimentos em 2017 e vamos chegar a 100 vezes mais em 2026. No Hospital Infantil João Paulo II, investimos R$300 mil apenas para a adequação da UTI com seus 16 leitos. Vamos lembrar que a estrutura de primeiro mundo que queremos fica pronta em 2030 com o Hospital Padre Eustáquio – HOPE, quando o João Paulo integrar o Complexo de Saúde mais moderno do Brasil”, sublinhou.
Retorno
A partir desta quarta-feira, 15/10, os pacientes temporariamente internados na UTI pediátrica do Hospital João XXIII (HJXXIII) serão transferidos para a UTI do HIJPII. Os pais, responsáveis e acompanhantes foram comunicados no domingo, 12/10 – Dia das Crianças – sobre o retorno programado ao HIJPII, levando-se em conta a situação clínica de cada paciente.
A revitalização atendeu às normas da Vigilância Sanitária para embutir os cabos do sistema elétrico, ampliados para instalar o sistema Tasy, que aumenta a segurança e a qualidade da assistência aos pacientes como também aperfeiçoou a infraestrutura da farmácia.
Além disso, as paredes da UTI foram decoradas com imagens do fundo do mar – tema escolhido em votação por servidores, pais e responsáveis pelas crianças – para tornar o ambiente mais acolhedor. O setor também recebeu novo mobiliário, com novas e mais confortáveis poltronas para uso dos acompanhantes.
Aprovação
A transferência contou com a aprovação tanto dos responsáveis pelas crianças quanto pelos profissionais que atuam no serviço e manteve o mesmo padrão de atendimento adotado pelo HIJPII.
Durante os 53 dias da obra que foi realizada para aperfeiçoar a infraestrutura física e revitalizar o setor, os leitos da UTI pediátrica funcionaram temporariamente no prédio do Hospital João XXIII (HJXXIII), garantindo a continuidade da assistência às crianças atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre janeiro e agosto deste ano, a UTI do HIJPII realizou 676 internações. No ano passado, foram 947 internações e 5.032 atendimentos. O hospital possui 75 leitos de enfermaria, 15 semi-intensivo, 16 UTI (durante a sazonalidade aumenta) e 18 leitos de decisão clínica.
Modelo de excelência
O HIJPII é referência estadual para o atendimento pediátrico de alta complexidade e o único hospital público totalmente infantil de Minas Gerais referência em emergências pediátricas, além de ter um dos principais centros de especialidades em doenças raras do país. A unidade também é referência para o tratamento de doenças infecciosas e pulmonares pediátricas.
Por Alexandra Marques