Na manhã de hoje (02), a Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG) recebeu as aulas inaugurais dos cursos “Gestão de Políticas de Saúde Informadas por Evidências (ESPIE)” e “Gestão de Emergências em Saúde Pública (GESP)”, iniciativas do Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa, em parceria com Ministério da Saúde, Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS).
Nessa primeira edição, os cursos acontecem e 10 regiões do Brasil (oito capitais), além de Córdoba (Argentina) e Montevidéu (Uruguai). Em Minas Gerais, 60 profissionais iniciaram essas qualificações, que tem atividades presenciais e à distância, até outubro de 2016.
Presente na atividade, a diretora-geral da ESP-MG, Roseni Sena, destacou o papel de mediador entre as instituições e a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), em receber um curso dessa importância para o Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. “Aproveitem. Esse curso é inovador e de grande relevância para o atual momento, em que temos aumento de casos de doenças crônicas, degenerativas e emergências na saúde pública, como o Zika Vírus”, disse. Ela também agradeceu aos servidores da Escola pelo empenho em receber esses cursos e à Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge) pelo apoio na estrutura tecnológica.
Apoio ao SUS em Minas Gerais
A secretaria-adjunta de Estado de Saúde de Minas Gerais, Alzira de Oliveira Jorge deu as boas-vindas aos alunos e lembrou da responsabilidade dos colegas que estão hoje na 15ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília/DF, defendendo os avanços da saúde pública e da repolitização do SUS, atacado diariamente. “O saber é construído de forma coletiva. Vocês têm o potencial de sair daqui como auxiliares no planejamento de políticas públicas e na tomada de decisão pelos gestores do SUS que precisam de evidências para essas ações”, afirmou.
O Superintendente de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador da SES-MG, Rodrigo Said, abordou o fortalecimento do SUS e a capacidade dos munícipios diante do enfrentamento de casos de emergência em saúde pública como o caso na cidade de Mariana. “A seleção dos municípios com grande contingente populacional e em áreas importantes de saúde em Minas Gerais mostra a preocupação com a regionalização da saúde em nos preparar para os impactos que recaem sobre o SUS”.
Os cursos
Os dois cursos são demandas do Ministério da Saúde, sendo que o Gestão de Políticas de Saúde Informadas por Evidências (ESPIE) é uma parceria com a Rede para Políticas Informadas por Evidências (EVIPnet), uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de promover o uso sistemático de evidências de pesquisas de saúde na formulação de políticas de saúde.
A atividade contou ainda com representantes Conselho de Secretarias Municipais de Saúde Minas Gerais (COSEMS-MG), do Centro Municipal de Educação em Saúde da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e da Universidade Federal de Minas Gerais.
Autor: Sílvia Amâncio