Seguir os protocolos recomendados e ter cuidados especiais durante encontros e eventos festivos de fim de ano, assim como a completude do esquema vacinal, é primordial para evitar nova onda de casos de covid-19. A região central do estado de Minas Gerais já alcançou boa cobertura vacinal de primeira dose, o que não acontece com a segunda e com a dose de reforço da vacina contra a covid-19.
Tais fatos, de acordo com o coordenador de Vigilância em Saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Belo Horizonte, Francisco Lemos, apontam a importância da imunização e da manutenção das medidas de segurança sanitárias. “O uso de máscara e álcool em gel, a etiqueta respiratória e o distanciamento social são medidas eficazes contra a disseminação do vírus. Precisamos acatar as orientações das autoridades em Saúde. Quanto à vacina, é absolutamente necessário que todos recebam as doses devidas, primeira, segunda, quando recomendada, e reforço para ficarmos seguros e ajudar a diminuir a propagação de novas variantes do vírus, como a variante ômicron”, reforça.
As festas de fim de ano, Natal e Reveillon, geram grandes fluxos de pessoas circulando entre cidades, estados e países, o que indica expectativa de movimento intenso de passageiros na rodoviária de Belo Horizonte e no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Estima-se que a movimentação no aeroporto, segundo dados da BH Airport, seja de cerca de 875 mil passageiros em dezembro. Na rodoviária, foi registrado no período do feriado de Finados, no intervalo de cinco dias (de sexta-feira 29/10, a quarta-feira 3/11), fluxo aproximado de 86 mil pessoas passando pelo terminal, entre embarques e desembarques.
Vacina em Minas
A vacinação em Minas Gerais e nos 39 municípios da SRS-BH apresenta mais de 80% de cobertura vacinal de primeira e segunda doses da população com 12 anos ou mais, segundo dados do Vacinômetro da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) em 20 de dezembro de 2021.
Ainda segundo o coordenador de Vigilância em Saúde, Francisco Lemos, “é fundamental que todos tomem a segunda dose quando for o momento correto, bem como se atente aos chamamentos feitos pelas secretarias municipais de Saúde para tomar a dose de reforço. Está comprovado que com a segunda dose e a dose de reforço há uma diminuição dos casos graves bem como a circulação de novas variantes do vírus”.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) disponibiliza cartilha com orientações no endereço eletrônico:
https://www.saude.mg.gov.br/wp-content/uploads/2021/12/cartilha_fim_de_ano-959.pdf
| Local | Primeira Dose | Segunda Dose | Dose de Reforço | |||
| Número de doses | Percentual do público da campanha | Número de doses | Percentual do público da campanha | Número de doses | Percentual do público da campanha | |
| Em Minas Gerais | 16.554.587 | 91,43 | 14.446.381- | 82,51 | 2.185558 | 12 |
| Municípios da SRS-BH | 4.416.567 | 93,94 | 3.903.339 | 86,11 | 592.802 | 12,9 |
Fonte: www.vacinaminas.mg.gov.br
| Local | Primeira Dose | Segunda Dose | Dose de Reforço |
| Percentual da população | Percentual da população | Percentual da população | |
| Em Minas Gerais | 77,81 | 70,54 | 10,54 |
| Municípios da SRS-BH | 79,64 | 73 | 12,9 |
Autor: Leandro Heringer