SES compõe audiência pública sobre Hospital Regional do Triângulo do Sul

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Uma audiência pública para discutir a gestão do Hospital Regional, que atenderá a população da macrorregião Triângulo do Sul, aconteceu na tarde última sexta-feira (26/04), no auditório da Associação do Comércio e Indústria de Uberaba (ACIU). Participaram, o superintendente regional de saúde de Uberaba, Iraci José de Souza Neto, o secretário de saúde de Uberaba, Fahim Miguel Sawan, a promotora de justiça de defesa da saúde, Cláudia Alfredo Marques Carvalho, a presidente do Conselho Municipal de Saúde de Uberaba, Rita Sene, o deputado estadual, Adelmo Carneiro Leão, o prefeito de Pedrinópolis, Fausto Ferreira da Silva representando os prefeitos da macrorregião, os vereadores, Franco Cartafina e Ripposati e o vereador organizador da audiência, Kaká, além de representantes da sociedade civil.

O superintendente apresentou dados sobre a construção, a capacidade de atendimento e os possíveis modelos de gestão do hospital, além dos principais desafios assistenciais na atenção primária à saúde e na média e alta complexidade. Serão 140 leitos convencionais e mais 20 leitos de UTI, com possibilidade de extensão para mais 20 leitos de UTI e um total de 272 leitos convencionais, destinados a cirurgias eletivas. O hospital atenderá às especialidades de ortopedia, ginecologia, angiologia, proctologia e cirurgia geral. O investimento do estado para construção do hospital é de R$ 20 milhões.

Segundo a promotora de justiça de defesa da saúde, Cláudia Carvalho, “do ponto de vista do ministério público, algumas questões precisam ser seguidas à risca, como por exemplo, a transparência da gestão; entendo que para isso é preciso um grande investimento em tecnologias de recursos humanos. É preciso que os municípios que farão parte do financiamento do hospital tenham o direito e o dever de fiscalizar o gasto e a aplicação desses recursos”.

O representante do Conselho Estadual de Saúde, Jurandir Costa, enfatizou a importância de que a gestão do hospital seja pública. Possíveis organizações gestoras do hospital discutidas foram a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) e o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Grande (CISVALEGRAN). Também foi debatido o repasse de recursos em saúde das três esferas de governo, a participação social como forma de controle desses recursos e as discussões sobre o hospital nas reuniões do Conselho das Secretarias de Saúde (COSEMS) e Comissões Intergestores Regional e Regional Ampliada (CIR/CIRA).

Autor: Sara Braga

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