Na manhã desta terça-feira, 13/11, o secretário Antônio Jorge de Souza Marques participou do seminário “Desafios dos novos gestores 2013/2016”, na Assembléia Legislativa de Minas GeraisNa ocasião o secretário falou sobre os Programas Estaduais de Saúde, como Saúde em Casa, que tem o objetivo universalizar a oferta e ampliar a qualidade dos serviços de Atenção Primária à Saúde, com ênfase em ações de promoção, prevenção e assistência à saúde da família. Sobre o Programa Redes integradas, Antônio Jorge, explicou que a meta é adequar à oferta e a qualidade de cuidados secundários e terciários, observada a distribuição territorial das redes de atenção à saúde. Falou também sobre a Implantação de mais Centros de Hiperdia Minas e Centros Mais Vida, Atenção às gestantes e crianças, e Atendimento às Urgências e Emergências no Estado.Sobre o SETS (Sistema Estadual de Transporte em Saúde) que hoje é um modelo de avanço para a América do Sul, do ProHosp e Farmácia de Minas, o secretário comentou que “hoje temos um transporte de saúde digno, com ambulâncias para os pacientes mais graves, e os microônibus e vans que transportam pacientes para consultas. Já o ProHosp atualmente é o maior programa de incentivo à rede hospitalar do País, e ainda somos o primeiro do Estado a aumentar recursos para a assistência farmacêutica. Temos quase 600 redes físicas da Farmácia de Minas.”Também esteve presente o Coordenador Estadual de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde, Rasível dos Reis que falou sobre a Estruturação da Rede de Urgência e Emergência.A Rede Regional de Atenção às Urgências e Emergências é também um Projeto Estruturador, desenvolvido pelo Governo de Minas, que visa integrar os serviços de saúde e minimizar a fragmentação do mesmo. Respeitando a Política de Regionalização e Universalização do Atendimento, a Rede foi baseada no Plano Diretor de Regionalização (PDR) do Estado de Minas Gerais e tem como centro de comunicação a Atenção Primária à Saúde. Essa rede tem um objetivo que é dar celeridade, rapidez e melhorar o atendimento das pessoas no setor da saúde, e também resultar em mais recursos, mais ambulâncias e os hospitais localizados estrategicamente serão dotados de melhor estrutura
Rede
Segundo Rasível, as unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atuam integradas a um Complexo Regulador, que controla o fluxo do atendimento. A ambulância, ao resgatar o paciente, saberá qual é o hospital mais próximo que tem leito disponível e está em condições de atender adequadamente. A proposta é que em cada região onde a Rede de Urgência e Emergência esteja implantada, 90% da população. “Estamos lutando para aglutinar o SAMU, como um comando único, para não ter conflito. O SAMU é o componente importante da Rede Urgência e Emergência, que busca colocar o paciente na hora e nos lugares certos, trabalhando na redução de mortes e sequelas. Não podemos perder paciente por falha de suporte.”O Coordenador falou também de uma base conceitual e sobre a importância da atenção primária para o bom andamento da Rede. “A cadeia de sobrevivência precisa dessa integração entre a UPA (Unidade Pronto Atendimento) e o Samu. A atenção primária faz os primeiros atendimentos e em seguida liga para o SAMU”, finaliza.Atualmente, 232 municípios são atendidos pelo Samu, o que corresponde a 45% da população mineira. Com o funcionamento de mais duas redes (Centro e Sul), a cobertura saltará para 70% da população. A meta, até o final de 2014, cobrir as 13 macrorregiões de saúde em que o Estado é dividido, com 12 redes de Urgência e Emergência em atuação.Paulo de Tarso Machado Auais, Secretário Executivo do Consórcio Intermunicipal Aliança para a Saúde, falou sobre o Consórcio como Instrumento de Gestão. De acordo com ele, “os consórcios são parcerias formadas por dois ou mais entes da federação, para a realização de objetivos de interesse comum, em qualquer área. “Pretendemos viabilizar a gestão pública, em regiões em que a solução de problemas comuns se dá por meio de políticas e ações conjuntas,” conclui.
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Autor: Lorena Melo