A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SESMG), por meio da Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte (SRS-BH) promoveu nesta segunda-feira, 19/03, em Nova Lima, na grande BH, capacitação voltada para profissionais da saúde, gerentes das unidades de saúde, professores e coordenadores das redes municipal e estadual de ensino para o teste de acuidade visual. O objetivo é formar multiplicadores para implantação do projeto Olhar Brasil, do ministério da saúde.
Para a coordenadora do Núcleo de Redes de Atenção à Saúde (NRAS) da SRS-BH, Rojane de Lima, realizar a capacitação dos profissionais é o principal objetivo a ser feito pela Regional. “Temos que capacitar os profissionais de saúde, tanto para realização de triagem de problemas visuais, quanto para utilização de instrumentação e aferição da acuidade visual e técnica de aplicação do teste de acuidade visual, utilizando a Escala de Sinais de Snellen”.
Médico, referência do NRAS pela SRS-BH e responsável pela capacitação, Roberto Vianna, aponta também a necessidade de capacitar os profissionais de saúde para registro dos resultados encontrados no teste de acuidade visual “utilizando o instrumento/formulário de registro, para o correto encaminhamento à consulta com o médico oftalmologista”.
A assessora de atenção à saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Nova Lima (SMS-Nova Lima), Irlene Silva Nunes, salienta o trabalho de parceria entre os órgãos públicos no intuito de favorecer sempre o cidadão. “Essa capacitação é importante devido à interface com a secretaria municipal de educação e à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), através da Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte (SRS-BH). Realizamos esse treinamento, que é o pontapé inicial para começarmos as avaliações de crianças, adolescentes e idosos do nosso município na questão da acuidade visual”.
Professora articuladora da Sala de Recursos Multifuncionais da SMS de Nova Lima que abrange 16 escolas, Tânia França, ressalta o treinamento como ferramenta importante dentro da educação. “Recebemos demandas de crianças com deficiência ou dificuldade de aprendizagem, que podem estar ligadas à questão da visão. Às vezes, a criança chega à sala de recursos com demanda de aprendizagem e podem estar ligadas à visão. Esse conhecimento é muito importante. O formato de oficina é o mais adequado”, pondera.
Auxiliar de enfermagem da Policlínica e funcionária da Prefeitura de Nova Lima há 22 anos Marilaine Pereira descreve diferenciais do Projeto. “Tivemos projeto similar nos anos 1990, mas não como agora. Gostei do treinamento pelo fato de que não abranger só crianças, mas adultos e idosos. Em relação às crianças será muito bom. “De acordo com a coordenadora da educação permanente da SMS de Nova Lima, Caroline Romane, serão alcançadas cerca de nove mil pessoas no município. “Fazem parte do treinamento, profissionais da saúde, enfermeiros, técnicos de enfermagem, gerentes das unidades de saúde, professores e coordenadores das redes municipal e estadual de ensino. Estamos formando multiplicadores na capacitação de outros profissionais para atender a todas as crianças, adultos e jovens que estão dentro das escolas”.
PúblicoSegundo dados do Ministério da Saúde, o público alvo é de cerca de 44 milhões de brasileiro, sendo aproximadamente 2 milhões de alfabetizandos cadastrados no Programa Brasil Alfabetizado, com idade maior ou igual 15 anos residentes em cerca de 4 mil municípios em todas as regiões do Brasil; alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental (1ª a 8ª série); população brasileira igual ou maior de 60 anos.
ObjetivosOs objetivos do Projeto Olhar Brasil são: identificar problemas visuais, relacionados à refração, em alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental (1ª a 8ª série), no programa “Brasil Alfabetizado” do MEC e população acima de 60 anos de idade; prestar assistência oftalmológica, com fornecimento de óculos nos casos de erro de refração; otimizar a atuação dos serviços especializados em oftalmologia, ampliando o acesso à consulta, no âmbito do SUS; garantir a referência para serviços especializados nos casos que necessitarem de intervenções de Média e Alta Complexidade em Oftalmologia; entre outros.
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Autor: Leandro Heringer