A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Patos de Minas e a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Unaí promoveram, no dia 9/4, a Oficina Macrorregional do 2º Monitoramento do Plano Diretor de Regionalização (PDR). O encontro foi realizado no auditório da GRS Unaí e reuniu 19 gestores municipais, técnicos da macrorregião Noroeste, apoiadores do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG), além de diretores e equipes técnicas das Unidades Regionais de Saúde de Unaí e Patos de Minas.
A oficina teve como principal objetivo analisar os resultados dos indicadores do território, discutir desafios e construir, de forma conjunta, estratégias para qualificar o acesso e a resolubilidade dos serviços de saúde na região. O momento também foi marcado pelo fortalecimento do diálogo entre os entes regionais, reforçando o compromisso com a construção coletiva do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Plano Diretor de Regionalização (PDR) é uma ferramenta estratégica que organiza a oferta de serviços de saúde de maneira hierarquizada e regionalizada, buscando garantir o acesso equitativo e integral à saúde, conforme as demandas e especificidades de cada território. A pactuação de fluxos assistenciais entre os municípios parte diretamente das diretrizes estabelecidas no PDR.
O monitoramento do PDR é realizado quadrimestralmente pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e acompanha a evolução de indicadores nas 89 microrregiões e 16 macrorregiões de saúde do estado. A partir da análise, são definidos ajustes e ações para melhorar o desempenho da rede assistencial.
Segundo o diretor interino da GRS Unaí, Eduardo Henrique Santos Medeiros, “o PDR é importante para permitir o monitoramento contínuo das ações pactuadas, possibilitando ajustes estratégicos e maior efetividade na gestão da saúde pública”.
Já para a superintendente da SRS de Patos de Minas, Maíra Lemos de Castro, “as discussões realizadas com os gestores da macrorregião possibilitam pensar em propostas e avançarmos na ampliação da rede e resolubilidade dos serviços, para que o paciente seja assistido no território.”
A oficina reafirma o compromisso das equipes regionais com a qualificação da gestão do SUS e com a busca constante por uma rede mais integrada, eficiente e centrada nas necessidades da população.
Por: Rosemeire Fernandes Sousa e Brenno Luiz