A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Alfenas, realizou nos dias 27 e 28/3, treinamento de vigilância integrada de febre amarela. O intuito foi discutir as ações para a prevenção e controle da doença que envolve a vacinação, controle vetorial, vigilância de epizootia e vigilância de casos humanos.
Durante o treinamento, os profissionais municipais da vigilância em saúde e atenção à saúde tiveram momentos de palestras, trabalho de campo, além do compartilhamento de relatos de experiências de estratégias de imunização, o que subsidiará a realização de planos de ação para o enfrentamento da febre amarela na área de abrangência da regional de saúde.
Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde da SRS Alfenas, Kátia Ramos, “diante do cenário do sul de Minas, com confirmação de casos de febre amarela em humanos, inclusive de óbitos, esse treinamento é extremamente relevante e oportuno, pois possibilita que de uma forma integrada, sejam repassados esclarecimentos sobre a doença, coleta de material para exames e vigilância de primatas não humanos”, conclui.
Para a coordenadora de redes de atenção à saúde da SRS Alfenas, Roseara Rodrigues, “esse evento foi um momento único, onde foi possível termos diversos atores envolvidos nas discussões e compartilhamento do conhecimento. A interface das redes de atenção à saúde com a vigilância em saúde se faz extremamente importante para que a prevenção e as políticas públicas cheguem na população com maior eficiência”, disse a coordenadora.
Durante os dois dias de treinamento foram abordados o temas: características gerais e vigilância da febre amarela em humanos; Situação epidemiológica da febre amarela em Minas Gerais; cenário da cobertura vacinal da doença em Minas Gerais, com enfoque na Unidade Regional de Saúde (URS) de Alfenas; vacinação e monitoramento rápido de cobertura vacinal; vigilância da doença em primatas não-humanos, vigilância entomológica aplicada a febre amarela; preenchimento de fichas de notificação de caso humano; morte de primatas não-humanos; fluxo de envio e vigilância laboratorial; uso do aplicativo SISS-Geo e a importância da notificação de primatas em tempo real.
Por: Superintendência Regional de Saúde de Alfenas