O Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis promoveu no dia 10/06 uma reunião com as referências municipais para tratar do Projeto de Fortalecimento de Vigilância em Saúde e a importância da notificação e atendimento aos pacientes com síndrome respiratória.

Na ocasião foi abordada a realização de eventos de massa, como a Copa do Mundo, em que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) orienta sobre necessidade de intensificação das ações de vigilância, prevenção e tratamento aos agravos transmissíveis. Foi apresentado ainda, o Plano de Ativação da Vigilância em Saúde para a Copa, informando quem são profissionais da regional que devem ser acionados em caso de agravo nesse período.

Por gerar um grande movimento de turistas e aglomerações, os municípios devem estar preparados para identificar agravos e realizar condutas. As orientações respeitam a Portaria 104, do Ministério da Saúde e a Resolução SES-MG 3244. Na primeira, está definida a relação dos agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória no território nacional. A segunda acrescenta agravos à lista nacional de notificação compulsória.

A referência técnica do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS Minas) na Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis, Deborah Yunes, explica que o CIEVS tem o objetivo de alertar para doenças infectocontagiosas emergenciais no Brasil e no Mundo e que implicam em algum risco para a população. Para isso, o município deve ficar atento para a detecção de casos, óbitos, epidemia de ocorrência incomum e inesperada, realizando medidas preliminares de controle e notificar o Estado. O ente Estadual deve apoiar as medidas de controle, avaliar os eventos e comunicar o Ministério da Saúde que deve avaliar e notificar, por sua vez, a Organização Mundial de Saúde (OMS).

“O CIEVS está com um foco maior agora na Copa do Mundo porque é evento de massa. Podem vir novos agravos e ou ser reintroduzidos no Brasil. O que se busca é a agilidade no bloqueio das ações caso surja um surto. O mais importante é ressaltar a importância das notificações e da vigilância em saúde”, destacou.

Por Willian Pacheco

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