O Encontro Mineiro de Saúde começou nesta segunda-feira (25/05), em Contagem, na Grande BH, com a primeira mesa abrindo as discussões sobre  atenção primária realizada no Brasil e em Minas Gerais. Com o tema Modelo de Atenção a Saúde – ênfase na Atenção Básica, Promoção e Vigilância em Saúde, os palestrantes apresentaram os desafios do Sistema Único de Saúde (SUS) nos três níveis de gestão: municipal, estadual e federal.

A Superintendente de Atenção Primária à Saúde da SES-MG, Maria Aparecida Turci, falou sobre os desafios da atenção básica e as novas estratégias da SES-MG para democratizar a saúde no estado. “O nosso primeiro desafio é ampliar a cobertura da atenção primária. Tornar a oferta dos serviços mais homogênea e mais democrática. Para isso será necessário melhorar o espaço físico das UBS, efetivar a presença do profissional médico nas unidades e o acesso a serviços odontológico e de imunização”, disse.

Crédito: Marcus Ferreira

Eduardo Alves de Melo, diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, discutiu as estratégias necessárias para efetivar a oferta dos serviços de saúde de atenção básica, tornando-os mais resolutivos para a população.

Segundo Melo para fortalecer a atenção básica é necessário investir em infra estrutura, melhorar a gestão de trabalho e organizar o fluxo de atendimento nas UBS. “Essas ações são necessárias para tornar a atenção básica mais acessível e com capacidade de resolver os problemas de saúde da população”, afirmou.

Renato Tasca, coordenador do Programa Mais Médicos na Organização Panamericana de Saúde (OPAS), falou dos principais desafios e resultados do programa no país e seu impacto na qualidade de vida de comunidades localizadas em regiões mais afastadas.

Segundo Tasca, o programa cumpriu seu principal objetivo que era preencher os vazios assistências e reduzir a desigualdade em saúde. “Houve uma melhoraria significativa no controle de doenças crônicas. E também é perceptível a diminuição da mortalidade em populações carentes que antes eram mal atendidas ou não eram atendidas por profissionais médicos”, afirmou.

Encerrando a mesa de debates, o Secretário Municipal de Saúde de Taiobeiras, Eduardo Luiz da Silva, discutiu a experiência municipal da atenção primaria. Relatou os desafios dos gestores para ofertar serviços de qualidade a comunidades heterogêneas e distantes dos centros.

Por Juliana Gutierrez

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