A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros concluiu nesta quinta-feira, 7 de dezembro, a realização da quarta “Oficina Vigilância do Óbito: Causas mal definidas”, envolvendo a participação de profissionais de saúde da microrregião de Janaúba/Monte Azul. Com a capacitação realizada no auditório da SRS Montes Claros, a Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica concluiu as oficinas iniciadas em novembro envolvendo as sete microrregiões de saúde: Montes Claros, Bocaiúva, Coração de Jesus, Francisco Sá, Janaúba/Monte Azul, Salinas e Taiobeiras.
A referência técnica em vigilância do óbito na Superintendência Regional de Saúde, Rosane Versiane de Aguilar explica que “o objetivo das oficinas é subsidiar e instrumentalizar médicos, referências técnicas de vigilância do óbito, codificadores, seletores de causa básica de morte e digitadores do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) em relação aos processos de vigilância e investigação de óbitos”. Rosane Aguilar ressaltou ainda que “a capacitação proporciona às referências técnicas oportunidades de troca de experiências e informações que possam contribuir para a análise e estudo de mortalidade de formas mais fidedignas”.
“A investigação das causas de óbitos e a qualificação de dados inseridos pelos municípios no Sistema de Informação sobre Mortalidade é de fundamental importância, pois possibilita ao Ministério da Saúde (MS), às secretarias estaduais de saúde e aos municípios o entendimento das causas dos falecimentos e, com isso, podem definir políticas públicas adequadas para viabilizar a redução das mortes” explicou a enfermeira e também referência técnica em vigilância do óbito na SRS Montes Claros, Hildeth Maisa Torres Farias. Ela complementou que os municípios precisam ter equipes de trabalho bem alinhadas, envolvendo médicos e referências técnicas de vigilância e investigação, a fim de que as taxas de mortes com causas mal definidas sejam inferiores a 10%”.
Entre outros temas, a médica da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Carolina Lamac Figueiredo, apresentou os critérios e detalhes sobre a importância dos médicos preencherem de forma completa e correta as declarações de óbitos, possibilitando às referências técnicas municipais melhores condições para a investigação das causas das mortes e alimentação dos sistemas de informação governamentais.
Durante as oficinas, os profissionais participaram de estudos de casos de óbitos com causas mal definidas e foram apresentadas experiências bem sucedidas para a investigação de casos e redução das taxas de mortalidade. Também foi avaliado o cenário epidemiológico regional; a vigilância de óbitos por causas mal definidas e atualização do Sistema de Informação sobre Mortalidade.