No dia 23 de novembro, foi aprovado, por meio da Portaria GM/MS nº 1.962, o Plano de Ação Regional (PAR) da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) da macrorregião de Saúde Leste do Sul, estabelecendo recurso financeiro do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde - Grupo de Atenção Especializada, a ser incorporado ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC). O aporte financeiro de cerca de R$ 12 milhões visa fortalecer a capacidade de resposta dos hospitais para os componentes da porta de entrada de urgência e emergência e qualificação de leitos de UTI adulto e pediátrico.

Para os hospitais Arnaldo Gavazza Filho e Nossa Senhora das Dores, da microrregião de Saúde de Ponte Nova, foi destinado o montante anual de R$ 3.416.350,08. Para os hospitais da microrregião de Viçosa, São João Batista e São Sebastião, o aporte foi de R$ R$ 3.416.350,08. E para os hospitais da microrregião de Manhuaçu, César Leite e Padre Júlio Maria, foi liberada a quantia de R$ 4.827.431,04. A portaria é resultado da construção do PAR, capitaneado pelas Superintendências Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova e Manhuaçu, coordenadas pelo nível central da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), com a participação de gestores municipais de saúde e prestadores hospitalares.

Hospital César Leite, em Manhuaçu

Os componentes contemplados na portaria integram a grade de referência hospitalar da Rede de Urgência e Emergência (RUE) da macrorregião de Saúde Leste do Sul, que foi pactuada em oficina ocorrida no dia 23/05, em Ponte Nova. A grade foi aprovada pelo Comitê Gestor Regional das Urgências da Região Ampliada de Saúde Leste do Sul, com posterior aprovação em Comissão Intergestores Bipartite Estadual (CIB-SUS/MG) e encaminhamento ao Ministério da Saúde (MS).

Segundo a superintendente da SRS Ponte Nova, Josy Duarte Faria Fialho, o desenho da rede de urgência e emergência da macrorregião vem sendo discutido desde 2017, época em que ocorreu a primeira oficina no território. No entanto, em 2019, houve a devolutiva do Ministério da Saúde com diligências, cujos pontos foram rediscutidos durante a revisão do plano em inúmeros encontros realizados desde o ano de 2020. “O aporte de recursos financeiros vem para qualificar a assistência prestada aos usuários e permite a reorganização dos serviços. Toda essa construção aconteceu de forma conjunta e hoje podemos comemorar mais essa conquista”, destacou.

O superintendente de Manhuaçu, Victor Carvalho Vieira, por sua vez, frisou que o Plano de Ação Regional é fruto do diagnóstico realizado para conhecimento das necessidades da rede de saúde da macrorregião. Além da implantação da rede, precisamos nos atentar para seu constante monitoramento e sua avaliação, sendo o Comitê Gestor fundamental nesse processo”, completou.

Por Antonio Rodrigues / Tarsis Murad

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