A Regional de Saúde de Pirapora, por meio do Núcleo da Vigilância em Saúde, promoveu, na última quinta-feira, 13/02, o Seminário Regional da Vigilância em Saúde. O encontro teve duração de oito horas e foidirecionado aos municípios da microrregião de saúde da área de abrangência da regional, tendo como público prioritário gestores, coordenadores da vigilância em saúde, coordenadores da epidemiologia, coordenadores da vigilância sanitária e representantes da atenção primária à saúde.

Crédito: Regional de Saúde de Pirapora

Visando o fortalecimento das ações de vigilância no território e valorizando a necessidade de integração com a atenção primária a saúde e inserção da vigilância no escopo das redes de atenção à saúde, foram abordados os seguintes temas: contextualização da vigilância, o cenário epidemiológico nas três esferas de gestão do SUS, financiamento, programa de monitoramento, resoluções com incentivo financeiro para o setor, prioridades de trabalho para o ano de 2020, análises de projetos arquitetônicos, análise crítica sobre as coberturas vacinais, soroterapia/acidentes por animais peçonhentos, rotinas do programa da leishmaniose tegumentar americana, leishmaniose visceral, atualização sobre arboviroses, controle vetorial, contexto epidemiológico da febre amarela, cenário microrregional das infecções sexualmente transmissíveis e a resolução SES/MG 6963 que adota a classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE.

A gerente regional de Saúde, Adriana Kátia Emiliano Souza, expôs a sua satisfação quanto a realização deste seminário e a participação de 100%  dos municípios que compõem a microrregião. “Este é um espaço que possibilita aos municípios da nossa micro conhecer grande parte dos serviços operantes na Regional de Saúde ligados à vigilância em saúde, considerando todos os seus eixos, além de contribuir na organização e fortalecimento das equipes de vigilância em saúde do território”. Ainda, complementou dizendo que a Regional de Pirapora vem construindo uma forma de trabalho que aproxima cada vez mais Estado e Municípios, como um processo contínuo e progressivo de melhoria das ações do SUS, envolvendo a gestão, o processo de trabalho e os resultados alcançados.

Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde, Diane Menezes, é importante a criação permanente de um cenário que não fragmente o campo prático das ações de saúde, mas que promova a articulação das estratégias e das ações, propondo respostas à complexidade dos problemas que ocorrem em um dado território de modo abrangente e intersetorial. “As ações educacionais, como as que foram realizadas mediante o seminário regional da vigilância em saúde, representam uma forma objetiva e clara de promover a integração e, consequentemente garantir a integralidade da atenção à saúde”, finalizou Diane.

A coordenadora do Núcleo de Epidemiologia, Flávia Rocha, destacou a necessidade do trabalho em parceria com as equipes municipais principalmente no que diz respeito ao enfrentamento de emergências em saúde pública, a reorganização dos fluxos e planejamento das atividades de campo dos programas de vigilância da Chagas e Leishmaniose Visceral e da qualificação dos bancos de dados municipais nos diversos sistemas de informação oficiais.

Já a coordenadora do Núcleo de Vigilância Sanitária, Carla Denise Evangelista Gomes, ressaltou a importância da capacitação dos fiscais municipais quanto a aplicação da Resolução SES/MG n° 6.963/2019, esclarecendo que esta resolução estabelece a classificação de risco das atividades econômicas para fins de licenciamento sanitário. Na oportunidade foi apresentado o fluxo para o licenciamento sanitário automático e o módulo de licenciamento sanitário via REDESIM, que veio para possibilitar o licenciamento das empresas em um ambiente único, de forma linear e totalmente digital.

Por Regional de Saúde de Pirapora