Auto Medicação | Uso Responsável | Descarte | Crianças e Medicamentos | Obter Medicamentos
Os medicamentos têm a finalidade de melhorar a qualidade de vida do paciente. Do alívio de uma dor de cabeça ao tratamento de doenças complexas como um câncer, eles desempenham um papel fundamental na manutenção do bem-estar. Reduzindo ou eliminando sintomas, estabilizando o desenvolvimento de doenças e proporcionando a cura de enfermidades, os medicamentos são importantes e muitas vezes indispensáveis para a sobrevivência.
Por outro lado, uma prescrição inapropriada (medicamento, dose, via de administração ou duração inadequada do tratamento), erros de dispensação, inviabilidade econômica, não adesão ao tratamento, resposta alérgica, falhas na monitorização do uso e dos efeitos do medicamento, podem trazer sérios prejuízos à saúde do paciente.
Além desses fatores, a diminuição dos preços, a variedade de produtos e a facilidade de acesso, apesar de terem beneficiado vidas ao longo da história, também estimularam a cultura da automedicação, muitas vezes vista como solução para alívio rápido de alguns sintomas.
Nesse sentido, para alertar a população quanto aos riscos à saúde causados pela automedicação e pelo uso indiscriminado de medicamentos, celebra-se no dia 5 de maio o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização da sociedade sobre a importância do uso seguro e racional de medicamentos.
. Guia Uso de Dispositivos Inalatórios
A automedicação é uma prática caracterizada fundamentalmente pela iniciativa de um doente, ou de seu responsável, em utilizar um medicamento sem prescrição médica para tratamento de alguma doença ou alívio de sintomas. Muitas vezes, a correta orientação médica é substituída inadvertidamente por sugestões entre familiares, amigos ou até por conta própria. Além disso, utilizar medicamentos prescritos para tratamento pontual de forma contínua, também se caracteriza como forma de automedicação. Neste sentido, é importante salientar que nesta prática muitas vezes os riscos superam os benefícios. De forma geral, os principais riscos da automedicação são:
. Leia mais sobre Riscos da Automedicação no Blog da Saúde MG, clicando aqui.
Dados do Conselho Federal de Farmácia apontam que o Brasil é o 6º mercado mundial em volume de medicamentos vendidos, e estima-se que, por ano, a população brasileira gere mais de 10 mil toneladas de resíduos de medicamentos, sejam esses vencidos ou que sobram de tratamentos.
Os prejuízos com essa prática são enormes. O descarte de medicamentos no lixo ou no vaso sanitário expõe o meio-ambiente à contaminação por resíduos químicos, que podem causar danos ao meio ambiente.
Quando recolhidos pelos caminhões de lixo, os resíduos circulam pela cidade expondo as pessoas, os animais, e todo o meio ambiente ao risco de contaminação. Depois disso, quando despejados no aterro ou em lixões, poluem o solo, o lençol freático e a atmosfera. O mesmo ocorre quando os medicamentos são despejados na rede de esgoto, através do vaso sanitário ou do ralo da pia. Mesmo tratado, o esgoto lança nos rios os resíduos de medicamentos, que não são eliminados no tratamento convencional.
Dessa forma, os resíduos de medicamentos sempre retornam aos seres humanos, de inúmeras maneiras, como através da água da torneira, do poço ou da cisterna; por meio de poluição e chuva tóxica; ou através de alimentos contaminados regados com água imprópria.
Por isso, na hora de descartar, procure as caixas coletoras disponibilizadas em farmácias, drogarias e postos de saúde.
Pílulas coloridas, embalagens bonitas, brilhantes e atraentes, com odor e sabor adocicados, despertam a atenção e a curiosidade natural das crianças. Por isso, medicamentos devem ser mantidos sempre longe do alcance de crianças para evitar possíveis intoxicações.
Além disso, é importante que as crianças, ao usarem quaisquer medicamentos, aprendam que medicamento não é “bala”, “doce” ou “refresco”. Lembre-se: medicamento é medicamento. Quando sozinha, a criança poderá ingerir o medicamento e se intoxicar. Atenção também a medicamentos que possuem uso infantil e uso adulto. Apesar de possuírem embalagens muito parecidas, têm doses diferentes. Erros de identificação podem causar intoxicações graves e, às vezes, fatais.