A Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte reuniu mais de 90 referências municipais de epidemiologia e zoonoses em evento online a respeito de arboviroses no dia 17 de março.

Durante a reunião, foram apresentados dados e repassadas orientações. “A reunião foi um alinhamento técnico sobre as ações de vigilância e controle das arboviroses”, afirma a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SRS-BH, Talita Chamone.

A situação das arboviroses nos 39 municípios foi apresentada e debatida por Francisco Lemos, coordenador de Vigilância em Saúde da SRS-BH. O número de casos suspeitos de dengue e chikungunya apresentou crescimento em relação ao ano passado. ”Em 2022 ocorreram 4.921 casos prováveis de dengue e esse ano já são 6.857 casos prováveis de dengue, além de 818 de chikungunya e 5 de zika, segundo o painel de arboviroses da SES-MG(https://www.saude.mg.gov.br/aedes/painel).

Além das ações governamentais, a participação popular é fundamental no enfrentamento às doenças. “As informações de cuidados são passadas constantemente, inclusive nas mídias sociais da SES-MG (@saudemg). Evitar água parada, limpar locais de armazenamento de água, entre outras ações. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 80% dos focos estão nas residências”, afirma Chamone.

Intersetorialidade

Ação de mobilização social contra o Aedes no município de Ibirité

O conhecimento em diversas áreas e as aplicações no enfrentamento às arboviroses foram apresentadas na reunião. A representante da Fundação Ezequiel Dias (Funed) no evento, Maíra Pereira, explicou o fluxo e os protocolos de coleta de amostras para diagnóstico laboratorial das arboviroses. Já a referência do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da SRS-BH, Simone Marrocos salientou a importância da integração das ações entre atenção primária, vigilância e zoonoses para controle das arboviroses e outras doenças de notificação compulsória. Nesse contexto, as ações de mobilização social foram enfatizadas como estratégia tanto na educação da população quanto para a diminuição do número de focos pela jornalista e referência técnica em Mobilização Social, Alessandra Maximiano.

Por Leandro Heringer

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