Nesta quarta-feira (22/03), é celebrado o Dia Mundial da Água. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para estimular a reflexão e discussão sobre a relevância desse bem natural em nosso cotidiano. 

As técnicas da diretoria de Promoção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Laís Antero e Nathália Beltrão, explicam que a água é um componente vital, que desempenha funções importantes como, por exemplo, o estímulo à diurese (o que contribui para a eliminação de toxinas acumuladas no corpo), a manutenção da temperatura corporal e o transporte de nutrientes para as células.

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Sinais de alerta

Os sinais dados pelo organismo para indicar que a ingestão de água tem sido insuficiente não se restringem somente à sede e boca seca. Sintomas como sudorese, pele fria e úmida, vômito, diarreia, câimbras e, em casos graves, até mesmo a perda de consciência, também podem estar relacionados à baixa ingestão de água.

Foto: Fernanda Carvalho | Fotos Públicas.

É importante lembrar que não se deve substituir a água por bebidas adocicadas (refrigerantes, néctares, sucos artificiais) e bebidas alcoólicas. A referência técnica Nathália Beltrão destaca ainda que, na verdade, nenhum outro alimento pode substituí-la. No entanto, frutas e verduras apresentam um grande potencial para auxiliar na hidratação. “Como exemplo, podemos citar melancia, melão, acerola, laranja, tangerina, abacaxi, alface, tomate, repolho, dentre outros que, na sua composição contém cerca de 90% de água, além de vitaminas e minerais”.

Já no que se refere à quantidade ideal, é importante fazer uma avaliação individualizada. “Deve-se atentar à temperatura ambiente, às atividades físicas que a pessoa realiza e se ela estará exposta ao sol ou não. Em geral, a recomendação média é de 2 litros por dia. Mas é importante observar o ciclo da vida em que a pessoa se encontra, pois, para cada fase há uma necessidade diferenciada de água. É preciso ter atenção especial à ingestão hídrica de crianças e idosos”, explica Laís Antero.

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Por Fernanda Rosa