Na última terça-feira 19/10, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Juiz de Fora, por meio do Núcleo de Vigilância Sanitária (Nuvisa), visitou o município de Matias Barbosa com objetivo de inspecionar instituições de saúde mental e tratamento de dependência química, chamadas comunidades terapêuticas.

Divulgação

A ação foi uma parceria da SRS, representada pela coordenadora do Nuvisa, Sâmia La-Côrte, e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), representado pelo promotor Dr. Rodrigo Barros. A inspeção também contou com a participação de Flávia Cristina Silva Lopes Oliveira, Visa do município; Clara Faria da Silva, assistente social do CRAS/M.B; Amanda Cristina Nogueira, psicóloga do CRAS/M.B; e os policiais Militares, Thiago Valério Coimbra e Artur Corrêa de Almeida.

Segundo Sâmia, “a inspeção teve como finalidade verificar as condições sanitárias para funcionamento; as instalações físicas dos ambientes externos e internos, se em boas condições de conservação, segurança, organização, conforto e limpeza. Durante a ação, foi conferida a documentação do estabelecimento, observando sua finalidade, atividades administrativas, técnicas e assistenciais. Lembrando que cada residente da instituição deve possuir ficha individual em que se registre periodicamente o atendimento dispensado, bem como eventuais intercorrências clínicas observadas e Plano Terapêutico Individual”, conclui.

A coordenadora do Nuvisa completa: “No caso das Comunidades Terapêuticas, o serviço é de caráter residencial transitório destinado a oferecer cuidados contínuos de saúde, de caráter residencial, para adultos com transtornos decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.  Essas instituições, conforme previsto na legislação, só podem acolher pessoas adultas com necessidades decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas para abrigamento, de forma voluntária e encaminhada por serviço da rede pública de saúde, após avaliação clínica, psiquiátrica e odontológica que as considere aptas para o acolhimento”, finaliza.

 
 

Por Andriana Mendes