A macro sudeste revisou a pactuação dos componentes assistenciais da Rede de Urgência e Emergência (RUE), em oficina que aconteceu nos dias 16 e 17 de março, na cidade de Juiz de Fora.

Além da revisão geral da pactuação, foram feitos ajustes técnicos pontuais, bem como a realização de uma reunião extraordinária do Comitê Gestor de Urgência e Emergência da Macro-Sudeste.

Representantes dos 94 municípios pertencentes às unidades regionais de saúde da macro sudeste estiveram presentes com o objetivo de alinhar de forma assertiva os componentes assistenciais da rede de urgência e emergência (RUE).

Créditos: Jonathas Mendes

Para o superintendente da regional de saúde de Juiz de Fora, Renan Guimarães de Oliveira, os ajustes são cruciais para o desenvolvimento. “Essa oficina de revisão proporciona que as adequações necessárias possam ser identificadas junto a cada município e colocadas em prática. Dessa forma toda a macro sudeste poderá desenvolver o serviço oferecido para toda a população", salientou.

Segundo o Plano de Desenvolvimento Regional (PDR), a macrorregião é a base territorial de planejamento da atenção terciária à saúde que engloba microrregiões de saúde com população em torno de 700.000 habitantes, e que oferta a sua população serviços de saúde hospitalares de maior densidade tecnológica. Em síntese, a macrorregião acumula os três níveis de atenção terciária, secundária e primária. A macrorregião sudeste de Minas Gerais compreende uma população de quase 1,5 milhão de pessoas.

De acordo com a Universidade Aberta do SUS (UNASUS), a proposta da RUE incorpora diversos componentes para sua constituição, como a promoção e prevenção, a atenção primária em saúde através das suas unidades básicas, o Serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU) e seus complexos reguladores, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas, as portas de entrada hospitalares de urgência, as enfermarias de retaguarda aos atendimentos de urgências (leitos clínicos resolutivos, unidades de cuidado intensivo, leitos crônicos etc.), algumas inovações tecnológicas nas linhas de cuidado prioritárias (infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico e trauma) e o programa de atenção domiciliar. Todas essas portas devem ter como norte a proposta do acolhimento com classificação do risco, qualidade e resolutividade na atenção.

Por Jonathas Mendes