
Manchas dormentes, de cor esbranquiçada, avermelhada ou parda, são um dos principais sintomas da hanseníase. Doença crônica e transmissível, possui como agente etiológico o Mycobacterium leprae, que atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. Sem tratamento adequado, a hanseníase tem alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença. A divulgação dos sinais e sintomas da hanseníase, bem como de seu tratamento e cura, é uma importante estratégia para identificar, tratar e curar a doença, desmitificando mitos e preconceitos existentes por falta de informação.
Com esse hotsite, o objetivo da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é alertar a sociedade sobre os sinais e sintomas, incentivar a procura precoce pelos serviços de saúde, mobilizar os profissionais de saúde quanto a busca ativa de casos novos, e a realização de exames dos contatos entre os casos registrados.


A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae e que afeta a pele e os nervos periféricos, em especial os dos olhos, braços, pernas, orelhas e nariz. A doença acomete pessoas nas mais diversas idades – incluindo crianças – independentemente de gênero (masculino ou feminino). A progressão da doença é lenta, e seu período de incubação é prolongado e pode durar anos. A hanseníase tem cura e, se tratada precocemente e de forma adequada, pode evitar incapacidades e sequelas.
A hanseníase inicia-se, em geral, com manchas brancas, vermelhas ou marrons em qualquer parte do corpo, com alteração de sensibilidade à dor, ao tato, e ao quente e ao frio. Podem aparecer também áreas dormentes, especialmente nas extremidades, como mãos, pernas, córneas, além de caroços, nódulos e entupimento nasal. Nesses casos, o paciente deve procurar uma unidade de saúde para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
A hanseníase tem cura, e o tratamento está disponível nas unidades de saúde pública pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Vale ressaltar que imediatamente após iniciar o tratamento, que dura entre 6 a 12 meses, mesmo os pacientes da forma contagiosa, cerca de 30% do total de doentes, já não mais a transmitem para as pessoas com quem convivem. Os contatos domiciliares dos pacientes com hanseníase têm maior risco de desenvolver a doença, portanto, também devem ser examinados e orientados.
Implantação do Teste Rápido ML Flow para investigação de contatos
Em 2023, foi iniciado o uso de testes rápidos para avaliação de contatos de hanseníase, conforme orientações da Nota técnica 03/2023/ CGDE/DEDT/SVSA/MS. Os insumos são fornecidos pelo Ministério da Saúde, e distribuídos às Unidades Regionais de Saúde e aos municípios com base na análise de dados epidemiológicos realizada pela Coordenação de Hanseníase e Tuberculose (CHT/SES-MG).
Até o momento, a CHT já distribuiu mais de 7.675 testes rápidos de avaliação de contatos de casos confirmados de hanseníase às Unidades Regionais de Saúde.
Todo o processo é monitorado on-line por meio do SIES – Sistema de Insumo Estratégico (http://sies.saude.gov.br/senha.asp).


Clique aqui e acesse o Painel Epidemiológico Estadual de hanseníase.
Clique aqui e acesse os boletins epidemiológicos das regionais de saúde.
2025
Hanseníase em Minas Gerais | Boletim Epidemiológico 2025
2024
Hanseníase em Minas Gerais | Boletim Epidemiológico 2024
2022
Hanseníase em Minas Gerais | Boletim Epidemiológico 2022
Informe Epidemiológico de Hanseníase 2022:
- Nº1 Outubro: Risco de Adoecimento em Minas Gerais
- Nº2 Novembro: Prevalência Oculta em Minas Gerais
- Nº3 Dezembro: Tipo de Saída em Minas Gerais
2021
Hanseníase em Minas Gerais | Boletim Epidemiológico 2021

A Coordenação de Hanseníase elaborou o Plano de Enfrentamento da Hanseníase em Minas Gerais – 2019-2022, em parceria com várias instituições, com o objetivo de propor a criação de políticas públicas para o enfrentamento da Hanseníase no nosso Estado. O plano é composto por 5 eixos e diretrizes:
- Fortalecimento das ações de vigilância e integração com Atenção Primária à Saúde(APS);
- Implementação da Rede de Atenção à Pessoa com Hanseníase (RAPH);
- Fomento à Educação Permanente e Integração Ensino-Serviço;
- Fortalecimento da Educação em Saúde e Mobilização Social;
- Gestão e realização de atividades de monitoramento e avaliação.

Sim. A transmissão se dá pelas vias respiratórias por meio do convívio prolongado com uma pessoa da forma contagiosa sem tratamento. Embora muitos possam se infectar, poucos adoecem, pois 90 a 95 pessoas em cada 100 têm resistência natural contra a doença.
A hanseníase inicia-se, em geral, com manchas brancas, vermelhas ou marrons em qualquer parte do corpo, mas, são manchas com características especiais, pois apresentam alterações de sensibilidade à dor, ao tato e ao quente e ao frio. Podem aparecer também áreas dormentes, especialmente nas extremidades, como mãos, pernas, córneas, além de caroços, nódulos e entupimento nasal.
O diagnóstico de caso de hanseníase é essencialmente clínico, realizado por meio de avaliação dermatológica, em que se inspeciona toda a superfície corporal, avaliando alterações de sensibilidade à dor, ao toque, ao quente e ao frio; além de avaliação neurológica, que consiste na palpação dos nervos periféricos, além da avaliação sensitiva-motora das mãos, pés e olhos.
O tratamento está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e é feito com medicamentos orais. É feito durante 6 a 12 meses, dependendo da forma clínica. O paciente deve comparecer mensalmente ao serviço de saúde, para ser examinado, receber a medicação e orientações.
A hanseníase acomete indivíduos de todas as idades e classes sociais, porém é mais frequente nos territórios de maior vulnerabilidade social. Há risco maior de infecção também entre entre pessoas que convivem no mesmo domicílio e/ou mantêm contato próximo e prolongado com o caso de hanseníase que não tenha iniciado tratamento. É muito importante, portanto, especial vigilância em relação aos contatos domiciliares da pessoa acometida pela hanseníase.
A principal forma de prevenção é o diagnóstico precoce, com início do tratamento. Iniciado o tratamento, a pessoa deixa de transmitir a doença.
Não, isso é um mito! Se o paciente seguir o tratamento poderá continuar com a sua rotina de atividades e conviver socialmente, recebendo o carinho das pessoas que ama. Vale destacar que a hanseníase tem cura, e o tratamento está disponível no SUS, gratuitamente.
Porém, caso seja necessário, o afastamento do trabalho pode ser temporário (auxílio doença) ou permanente (aposentadoria por invalidez), e a perícia médica é que vai atestar a incapacidade. O direito ao benefício ocorre se a incapacidade for resultado da progressão ou agravamento da hanseníase. Se você contribui para a previdência, e se encontra sem poder trabalhar por causa de uma incapacidade, procure uma agência do INSS credenciada para solicitar a perícia médica.

ORIENTAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
ORIENTAÇÕES PARA PESSOAS ATINGIDAS PELA HANSENÍASE DURANTE A PANDEMIA:
- Sociedade Brasileira de Hansenologia
- Ministério da Saúde: Perguntas e respostas sobre Covid-19 e pessoas em tratamento de Hanseníase

Expediente para consolidar os trabalhos previstos na Lei 23.137/18 e no Decreto 47.560/18, com o objetivo de cumprir as determinações acerca do pagamento de indenização aos filhos segregados de pais com hanseníase submetidos à política de isolamento compulsório no estado de Minas Gerais.
» Clique aqui para acessar a página.

- Caderneta de Saúde da Pessoa Acometida pela Hanseníase
- Cartilha: Hanseníase: conhecendo estigma, discriminação e os direitos das pessoas acometidas pela hanseníase
- Ouvidoria do SUS e Minas Gerais

Painéis sobre monitoramento de dados
- Painel de inconsistências – Ministério da Saúde
- Painel Epidemiológico da Hanseníase – SES/MG
- Painel de Indicadores da Hanseníase – Ministério da Saúde
- Painel Epidemiológico Nacional – Ministério da saúde
- Autocuidado em hanseníase: face, mãos e pés (Ministério da Saúde)
- Caderneta da saúde da pessoa acometida pela hanseniase
- Boletim epidemiológico – janeiro 2024
- Roteiro para uso do SINAN Net hanseníase e Manual para tabulação dos indicadores de hanseníase
- Estratégia Nacional para o enfrentamento da hanseníase
- PCDT
Videos no Youtube
- Estigma e discriminação da hanseníase
- Aspectos clínicos – hanseniase
- PCDT – hanseniase
- Teste Rápido – hanseníase
Cartilhas para educação em saúde da população disponibilizadas pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Hanseníase – NEPHANS/UFMG
- Cartilha de educação em saúde para população geral
- Criançaa de educação em saúde para crianças
- Cartaz educativo




