Na última quarta-feira (15) os 24 municípios da área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde (SRS) participaram de uma capacitação sobre o manejo das Arboviroses Urbanas. Foram convidados médicos, enfermeiros da assistência, coordenadores municipais, acadêmicos e demais profissionais de saúde que lidam com o atendimento a arboviroses nos municípios.

A capacitação ocorreu de forma virtual e foi ministrada pela referência técnica de investigação de casos e óbitos por arboviroses e síndrome congênita associada a infecções pelo vírus Zika, Suely Dias, da Coordenação Estadual de Vigilância das Arboviroses (CEVARB) da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

A referência técnica em arboviroses da SRS Alfenas, Larissa Ribeiro de Souza, explica que “os municípios vinham apresentando algumas dúvidas nos tipos de testes mais adequados para cada período de sintomas em casos suspeitos de arboviroses, além de questionamentos sobre o preenchimento ideal das fichas de notificação de casos suspeitos. Por isso, nós pedimos este apoio à referência do nível central, que prontamente se disponibilizou a repassar experiências e esclarecimentos”.

Créditos: Thayane Viana

Os profissionais de saúde receberam orientações sobre: manejo clínico de dengue, zika e chikungunya; critérios de definição de caso suspeito; notificação; sinais de alarme e de gravidade; hidratação oral e intravenosa no tratamento; exames laboratoriais; critérios de encerramento de casos e óbitos.

“Nosso foco é sempre diminuir o número de casos de pessoas doentes pelas arboviroses e principalmente de óbitos. São mortes evitáveis e um padrão adequado de assistência salva vidas”, destaca Suely. Ela ainda reforçou com os profissionais a importância do preenchimento de informações adicionais nas fichas de notificação de casos suspeitos. “Este é um espaço onde se pode informar resultados de exames complementares feitos, o estado em que o paciente deu entrada na assistência, relatos de viagens ou outras informações repassadas pelos familiares e que sejam importantes para o planejamento de ações de saúde na região”, complementou.

Por Thayane Viana

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